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Globo libera série inédita na internet e deixa para exibir na TV só em 2018

Rodrigo Lombardi é o protagonista de "Carcereiros", no papel do agente Adriano - Ramon Vasconcelos/Divulgação/TV Globo
Rodrigo Lombardi é o protagonista de "Carcereiros", no papel do agente Adriano Imagem: Ramon Vasconcelos/Divulgação/TV Globo

Mauricio Stycer

Do UOL, em São Paulo

01/06/2017 16h08

Apostando forte em seu aplicativo online, a Globo coloca à disposição de seus assinantes, na próxima quinta-feira (8), todos os 12 episódios de “Carcereiros”. A série, inspirada em livro de Dráuzio Varella, só será exibida na TV aberta, pela emissora, em 2018.

A estratégia é inédita com séries dramáticas. “Supermax” (2016), realizado pela mesma equipe – o diretor José Eduardo Belmonte e os roteiristas Fernando Bonassi, Marçal Aquino e Denisson Ramalho – teve 11 de seus 12 episódios oferecidos na Globo Play, mas o último foi guardado para exibição inédita na TV.
 
“Carcereiros”, o livro, reúne histórias relatadas a Dráuzio por agentes penitenciários que trabalhavam na Casa de Detenção, o famoso Carandiru, desativado em 2002. O roteiro de Bonassi, Aquino e Ramalho não é uma adaptação, mas se inspira nestas histórias para criar episódios de alta carga dramática. 
 
A cada episódio, as histórias de ficção são intercaladas com trechos de um documentário, ainda inédito, realizado por Pedro Bial e Fernando Gronstein, no qual agentes aposentados ou veteranos relembram histórias vividas dentro de presídios.
 
A série é protagonizada por Rodrigo Lombardi, no papel do agente Adriano. O papel seria de Domingos Montagner (1962-2016), morto durante as gravações de “Velho Chico”.
 
 A troca de atores afetou a estratégia de lançamento. Com Lombardi como um dos protagonistas da novela “A Força do Querer”, atualmente no ar, a série teve que ser deixada para o primeiro semestre de 2018. No entanto, optou-se por lançá-la em primeira mão na internet.
 
A Globo exibiu nesta quinta-feira (1) o primeiro episódio de “Carcereiros” para jornalistas. Intitulado “O Resgate”, ele retrata uma rebelião dentro do presídio e o esforço do agente Adriano de levar, no meio da confusão, um preso de um pavilhão para outro. O drama cresce pelo fato de o prisioneiro só aceitar se mudar se levar consigo sua namorada, uma travesti.