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Gabriela Pugliesi se envolve em polêmica em campanha para doação de sangue

Reprodução/Instagram
Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para o UOL

13/06/2017 10h52

O que era para ser uma boa ação virou uma grande polêmica para Gabriela Pugliesi. Na segunda-feira (12), a modelo fitness postou em sua conta no Instagram uma foto com um adesivo que busca incentivar as pessoas a doarem sangue e falou sobre a importância do gesto. Pouco depois, a conta do Ministério da Saúde republicou a imagem e falou que ela é uma parceira do órgão.

Porém, Gabriela não fez sua doação, de fato, apesar da imagem sugerir que sim. Ela foi alertada de que não poderia pelos próprios seguidores, que lembraram que ela fez uma tatuagem na mão no começo do ano. Com isso, conforme as regras do país, ela só poderá doar depois de 12 meses do procedimento, ou seja, em janeiro de 2018. Foi o que ela explicou, após vários vídeos em suas redes sociais, mas a polêmica já estava instaurada, com diversas críticas ao fato de ela ir para o local da doação, mesmo sem poder doar sangue.

Em vídeos no Instagram, a modelo tentou se explicar desde antes de chegar no posto de coleta. "Vou até lá na clínica de doação. Minha tatuagem vai fazer sete meses. Vou até lá tirar as minhas dúvidas. Fiquei empolgada com a possibilidade de doar sangue. Muita gente começou a me mandar mensagem com muitas regras. Achei que tinha feito há mais tempo. Imagino que não sou só eu que tenha tantas dúvidas", disse ela.

Pouco depois, ela compartilhou um texto de uma seguidora dizendo que mente o tempo que fez uma tatuagem e, assim, consegue doar.

"Como deve ter muita gente que mente o tempo de tatuagem, mesmo que seja por uma boa causa essa mentira, mesmo assim acho que, quando eles analisam o sangue, eles analisam. Se não uma galera vai mentir o tempo de tatuagem", refletiu.

Já na clínica, ela ouviu de uma profissional do local que de fato não poderia doar. "Estou muito triste de não poder doar. Não dá para mentir, gente. É bem arriscado. Por mais que tenha análise. É uma questão de consciência. Vim até para tirar minhas dúvidas. Se a gente mente, vai que prejudica alguém", falou.

Por fim, mesmo sem poder doar, ela incentivou. "Você que pode doar, vá e doe. É muito fácil e tranquilo. Tem gente que morre por não ter sangue. E me disseram que agora no inverno cai muito a doação de sangue. É que sou teimosa, vim até aqui para fazer questão de ver mesmo. Não posso ser um exemplo e inventar que eu fiz há 12 meses. Por mais que seja um bom motivo e que tem gente que mente por bom motivo, eu não posso ser essa pessoa, por mais que eu quisesse", disse.