Após denúncias, MP abre inquérito para investigar reality show da Record
O Ministério Público Federal de São Paulo abriu inquérito para investigar o reality show "A Casa", da Record, após denúncias de telespectadores por violação de direitos humanos.
A emissora disse ao UOL, nesta quinta-feira (29), que até o momento não recebeu nenhuma notificação. A assessoria do MPF confirmou que foi instaurado inquérito civil pela Procuradoria da República em São João da Boa Vista, interior de São Paulo, para apurar o desrespeito ao fundamento constitucional de dignidade da pessoa humana, entre outros pontos.
O procedimento ainda está em fase de coleta de informações.
Em "A Casa", 100 participantes ficam confinados em um imóvel de 120 m², com objetos e móveis para comportar até quatro pessoas. Só existem quatro camas, quatro toalhas, e alimentos e itens de higiene limitados, como papel higiênico, para este número de moradores.
Os competidores disputam o prêmio final de R$ 1 milhão enfrentando diversas provas.
O programa, comandado por Marcos Mion, vai ao ar às terças e quintas-feiras após o "Jornal da Record". Entre as regras, o dono da casa, escolhido a cada semana, sorteará quantos candidatos serão eliminados a cada rodada. A qualquer momento, um participante pode deixar a casa.
No jogo, Marcos Mion poderá oferecer objetos de desejo aos moradores para simplesmente provocá-los. Se eles caírem em tentação, estão eliminados. Durante esse período, passarão por várias tarefas para conquistar alguns benefícios como limpeza de banheiro, comida, festas. Já na primeira noite, duas participantes desistiram do confinamento. Para economizar a água da casa, os participantes decidiram ficar sem banho.
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