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"Não dava para ter romance", diz Wanderléa sobre Roberto e Erasmo

Wanderléa e Roberto Carlos eram próximos na época da Jovem Guarda e continuam amigos - Francisco Silva/AgNews
Wanderléa e Roberto Carlos eram próximos na época da Jovem Guarda e continuam amigos Imagem: Francisco Silva/AgNews

Colaboração para o UOL

06/07/2017 08h04

Wanderléa abriu seu coração para Gugu, na noite de quarta-feira (5) e falou de seus amores. A cantora, que comemora 55 anos de carreira, não fugiu quando perguntada se em algum momento chegou a namorar Roberto ou Erasmo Carlos, ídolos da Jovem Guarda.

"Roberto e Erasmo eram muito paqueradores, namorar um deles com aquele monte de menina pendurada... Não dava para ter romance. Todos os dois foram muito interessantes enquanto jovens, são sedutores e maravilhosos até hoje. Mas se tivesse tido alguma coisa séria, teria terminado rapidamente", afirmou.

O Rei deixou de lado o contrato de exclusividade com a Globo e mandou uma mensagem para a amiga. "Wandeca meu amor, parabéns, tudo de lindo na sua carreira. Tenho o privilégio de ter conhecido você, te ter como amigo, de termos feito a Jovem Guarda juntos. Parabéns por tudo que tem feito e pela homenagem que está recebendo", disse, em um vídeo enviado por celular.

Filho de Chacrinha

Cantora Wanderléa posa ao lado do ex-marido José Renato Barbosa de Medeiros, filho de Chacrinha, que morreu na quinta-feira, 6, de novembro, após complicações respiratórias e cardiológicas, no Rio de Janeiro - Reprodução/Facebook - Reprodução/Facebook
Wanderléa ao lado do ex-marido José Renato Barbosa de Medeiros
Imagem: Reprodução/Facebook

Wanderléa falou também de José Renato Barbosa Medeiros, morto em 2014, filho do apresentador Chacrinha e seu grande amor. Nanato, como era conhecido, sofreu um acidente de carro início dos nos anos 70, que o deixou tetraplégico. "Chegamos a ficar noivos, e aí aconteceu aquela coisa da paixão juvenil, a gente achava que ia fazer uma vida juntos. A única vez que eu coloquei aliança no dedo, de noiva, junto com a minha mãe, com meu pai, com a minha família...", suspira.

"Então aconteceu o acidente, e eu tinha que estar junto daquela pessoa. No auge da minha carreira, no auge da Jovem Guarda, eu voltava para casa com meu companheiro na cadeira de rodas. A gente, na prepotência, acha que estando presente ele vai levantar. Ficamos juntos 7 anos. A separação foi uma decisão nossa", relata a cantora, atualmente em cartaz em São Paulo com “60! Década de Arromba – Doc. Musical”, que conta sua trajetória.

O espetáculo é baseado em sua biografia. "Comecei a escrever a princípio falando da minha vida com o Zé Renato. O livro foi uma libertação, o mais difícil é reler, ainda choro naquelas páginas. Choro copiosamente em cima do capítulo da morte do meu irmão, que faleceu logo depois que chegaram os coquetéis para o tratamento de Aids, que na época levava todo mundo".

Ela falou ainda sobre o assédio de João Acácio Pereira da Costa, que ficou conhecido como o Bandido da Luz Vermelha. "Ele me mandava cartas. Quando soube que era ele, pedi para o meu guarda-costas entregar um violão. Ele confessou que era apaixonado por mim e que várias vezes tentou chegar perto. Nunca respondi às cartas dele".