"Vai ter barraco", entrega Maria Fernanda Cândido sobre lição em rival
A cena não foi nem gravada, mas se depender de Maria Fernanda Cândido, a briga entre sua personagem e Irene (Débora Falabella) em “A Força Querer” vai ser boa. Joyce não vai perdoar quem ela um dia achou ser sua amiga. Ao descobrir a traição do marido Eugênio (Dan Stubalch), ela vai deixar os bons modos de lado e armar um barraco daqueles com a traíra.
“Pelo que eu li a Joyce esquece até que está em um lugar público e desce literalmente do salto. Ela bate com o sapato na Irene e eu achei isso genial da Glória Perez [a autora]. De pegar um elemento tão emblemático, porque ela é uma personagem que todos os dias está em cima do salto, todos os dias tão fina, e aí a coloca com os pés no chão, de frente com a realidade. Vai ter barraco, gente!! Claro", diverte-se a atriz.
A sequência do duelo entre Joyce e Irene está prevista para ir ao ar no dia 24 de julho. Ritinha (Isis Valverde), a nora tão criticada, é quem vai ajudar a mãe de Ruy (Fiuk) e Ivana (Carol Duarte).
"Pois, é. Outra lição que a minha personagem vai ter. É de quem menos se espera que a gente recebe apoio, compreensão", levanta Maria Fernanda, que tenta explicar o que acontece com a nora e sogra. Para a atriz, a relação entre as duas é marcada pela desconfiança e não aceitação do outro.
"Ritinha e Joyce tinham tudo para se dar bem, elas têm personalidades fortes e no fundo não se detestam. É mais uma coisa de hábitos diferentes. Uma anda descalça, a outra, de salto. Uma anda com roupa totalmente formal, a outra esvoaçante. A Joyce cheia de problemas entra em casa e a nora está dançando o carimbó em cima da mesinha de centro da sala dela. Isso é demais para ela [risos]. São problemas do convívio e de um certo pressentimento da Joyce, que vive dizendo que a “Ritinha é fluida. Quero ver quando ela descobrir que o Ruyzinho não é seu neto", brinca.
Aos 43 anos, Maria Fernanda entrega que toda família assiste a novela e, que de vez quando, um parente vem querendo saber as cenas dos próximos capítulos. "Não conto nada. Eles têm que ver. Imagina! Perde a graça", diz a paranaense que garante não ter nada da Joyce. "Nem um pouco. Eu só a interpreto."
Sobre o final que ela gostaria para Joyce, Maria Fernanda não pensa duas vezes: "Eu gostaria que a família terminasse feliz. A Ivana poderia se encontrar, Joyce aceitando-a da maneira como ela é e amando da forma que ela ama, inteiramente. Ela também aceitaria a Ritinha com neto que não é neto, carimbó e rabo de peixe [risos]. Para completar, quem sabe, perdoar o Eugênio."
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