Veja nota da Igreja Universal do Reino de Deus sobre reportagem do UOL
Foi com imensa revolta que nos deparamos com mais uma triste página do Jornalismo estampada, com destaque, na capa do portal UOL na manhã de hoje, 21/7/2017.
Com a manchete sensacionalista “Igreja Universal ‘expulsa’ canal adventista da operadora Sky” sob a foto do Bispo Edir Macedo, líder desta Igreja, o leitor é levado à matéria de autoria do jornalista Ricardo Feltrin, que destila erros, fofocas e, mais grave, promove o preconceito religioso contra a Universal, seu corpo eclesiástico e seus 9 milhões de adeptos.
Em primeiro lugar, ressaltamos que a Igreja Universal foi surpreendida com essa reprogramação na Sky, bem como, acreditamos, a Igreja Adventista e até a CNT.
O colunista acusa a Universal de “expulsar” do canal a instituição que o ocupava - e ele assim redige, usando sempre aspas.
O fato do jornalista utilizar aspas na palavra, ou serve para destacar uma ironia (que não cabe em um texto jornalístico), ou se trata de um recurso covarde de quem quer acusar, mas não pretende se comprometer com a acusação. Nas duas hipóteses, é algo inaceitável.
Ninguém é expulso em uma relação estabelecida em contrato entre as partes. Nem a produtora de conteúdo que ocupa a grade de uma operadora de televisão, nem os anunciantes que se revezam no UOL. Trata-se de uma relação legítima, regida pela vontade dos envolvidos e pelas leis em vigor.
O ato de expulsar alguém, insinua o uso de força, de violência, de meios ilícitos, o que é mentira e uma grave acusação.
A Sky retransmite a programação da CNT, porque a lei assim determina. A Universal não tem legitimidade para negociar esse tipo de alteração e, assim, não pode ser responsabilizada e acusada da forma que foi. Ela não é uma concessionária para fazê-lo, e desconhece as razões da operadora. Portanto, se há vítimas, a Igreja é uma delas.
Além disso, o jornalista afirma que a Universal “praticamente monopolizou” a locação de espaços em emissoras de TV. Outra grave e mentirosa acusação.
O colunista sabe que monopólio é uma prática abusiva e criminosa, que jamais se aplicaria à veiculação dos programas da Universal, tanto que, no fim do texto, ressalva que “nada disso é ilegal”.
Por fim, mais uma vez utilizando o recurso pusilânime das aspas, o autor parece questionar se a Igreja é “entidade sem fins lucrativos”.
Estamos em 2017. A Igreja Universal do Reino de Deus acaba de completar 40 anos e, desde sempre, temos convivido com toda sorte de ataques preconceituosos e espúrios.
Mas não esperávamos este tipo de afronta de um jornalista que, até hoje, merecia nosso respeito de consideração, e de quem esperávamos mais seriedade. O fato de não termos respondido questionamento genérico sobre a mudança de um canal da operadora Sky, não dá a ele - ou a qualquer jornalista - o direito de mentir.
Solicitamos que estes esclarecimentos sejam levados aos leitores do UOL com igual destaque e espaço destinados ao texto em questão.
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