Morre o criador do jingle "Silvio Santos vem aí" aos 85 anos
O compositor Archimedes Messina, que ficou famoso como criador de jingles publicitários e pela música que consagrou Silvio Santos em seu programa, morreu na segunda-feira (31) aos 85 anos em São Paulo.
O compositor passou mal no domingo, chegou a ir ao hospital, mas acabou não resistindo a uma ruptura de um vaso do fígado. O amigo Alexande Guerra, cujo pai trabalhou com Messina na década de 60, confirmou a morte de Messina ao UOL.
"Foi totalmente inesperado. Ele tinha uma boa saúde", disse Guerra.
Messina deixa mulher e dois filhos. O velório acontece nesta terça e o enterro será no Cemitério Vila Mariana, em São Paulo.
Briga com Silvio na Justiça
Archimedes Messina se tornou conhecido como criador de mais de 400 comerciais para rádio e televisão. São de sua autoria, por exemplo, jingles famosos da Varig e da marca Café Seleto. Mas foi com Silvio Santos que ele alcançou tamanha projeção que chegou a parar na Justiça.
O compositor travou uma briga pelos direitos da música que consagrou o animador de auditório e dono do SBT. Em 2001, Messina venceu o processo por danos morais e a Justiça determinou que ele recebesse uma indenização milionária. Após um acordo, feito em 2012, Silvio voltou a usar a canção dos versos "Do mundo não se leva nada / Vamos sorrir e cantar/ Lá, lá, lá, lá… Silvio Santos vem aí…" em seu programa.
"Foi uma briga longa, que ele [Messina] chegou a me contar. Era um cara muito gentil, delicado, que brigou pelos direitos dele. Ele tentou conversar com o Silvio, mas o Silvio achava que não devia nada. Depois, eles fizeram um acordo. É uma música emblemática", diz Alexandre.
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