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Karina Bacchi sobre peso na gravidez: "Parece que ando com caneleira"

Karina Bacchi no programa "Gugu" - Reprodução/Record TV
Karina Bacchi no programa "Gugu" Imagem: Reprodução/Record TV

Colaboração para o UOL

03/08/2017 09h11

Karina Bacchi falou longamente sobre a gravidez no "Programa do Gugu". A atriz explicou por que resolveu ter uma produção independente aos 40 anos, o procedimento para a escolha da fertilização e o que a fez resolver parir em Miami, nos EUA, onde mora atualmente aguardando o nascimento do menino.

"Tenho primos que moram aqui que acabaram me incentivando, e conheci uma associação de médicos que dá todo suporte para mamães do exterior. Conversei com meus pais, com meus advogados para ver que direitos teria meu filho, e com até 32 semanas minha médica me liberaria para viajar. Vim com toda a papelada necessária para imigração". Mas houve um motivo primordial.

"Resolvi ter aqui para que ele tenha cidadania americana. Ele volta com passaporte americano e brasileiro. Eu não vou ter nenhum direito a mais aqui, é para que ele tenha mais opção, escolha para trabalhar, penso no futuro dele", disse.

Ela afirmou que os custos são parecidos. "Não fica tão mais caro que tê-lo no Brasil, dá mais ou menos de R$ 30 mil a R$ 40 mil. Mas tem os outros gastos de passagem, hospedagem... Depois que tem o bebê, leva um mês para ele tomar as vacinas. Está tudo praticamente pronto, só falta chegarem meus pais. O pediatra é brasileiro, mas a equipe de obstetras é latina. Estou muito satisfeita, o hospital é menor, mas personalizado o atendimento, estou bem confiante e tranquila".

Pai

Karina conta como escolheu o pai de seu filho. "Fui atrás dos bancos de doadores que minhas médicas indicaram, no Brasil e no exterior. Fora vi que tinha mais dados do doador, então optei por uma empresa de fora para ter informações não só físicas, mas dos familiares. Você vê fotos da infância e adolescência do doador, ouve até a entrevista dele. Procurei características que se identificassem comigo, não só fisicamente, mas de gostos, valores...".

Mesmo assim, não há como entrar em contato com o futuro pai, que é de outro país e levou quatro meses para ser escolhido. "Não sei o nome real, onde mora, telefone... A foto eu tenho para mostrar para o meu filho, vou fazer questão que ele saiba tudo da história dele".

E como é o escolhido? "Não existe um clone meu masculino, mas tem cabelo mais escuro que o meu, olhos claros, traços semelhantes de nariz, bochecha, boca... tinha até alguns mais próximos, mas não tinha a vibração positiva que eu queria", avalia.

A fertilização foi feita no Brasil. "Tinha muita certeza que seria menino. Quando falaram: 'é um meninão', vibrei tanto!", recorda ela, lembrando que o processo de recuperação não é fácil. "Fiquei uma semana deitada andando devagarinho porque não pode dar tranco, pois corre o risco nos primeiros três meses de ele não se dar bem. Nesse período, muitas mães acabam perdendo, é um momento muito desgastante para a mulher".

Adeus, tanquinho

A atriz contou ter engordado 17Kg e tido desejos de abacaxi com sal, água com muito limão e carboidratos, como nhoque. "Parece que ando com aquelas caneleiras de exercícios nas pernas. A chegada dele alterou tudo, eu estava em um momento muito fitness quando decidi ser mãe... De repente, cadê o tanquinho?"

Relógio biológico

O nome ainda não foi escolhido, mas será italiano: Luigi e Lorenzo estão na lista de preferidos. Karina explica o que a fez tomar a decisão de ser mãe só agora, aos 40 anos. "Por mais que a gente saiba das contas, eu não me sentia com essa idade. Não me dei conta que eu estava quase no limite para ser mãe. Então, eu tive que fazer uma opção: ou eu continuava em um casamento sem a possibilidade de ser e ser mãe futuramente, por respeito a ele, à opinião e vontade dele, ou eu tinha pouco tempo também para realizar o meu desejo de ser mãe".

As críticas por ser mãe solteira não a abalam, garante. "Nem tudo acontece da forma que a gente planeja ou deseja. Isso é com todo o mundo, e eu ter que Isso é com todo o mundo, e eu ter que fazer essa escolha não me deixou menos motivada ou me sentindo que eu sou menor do que outra mulher que tem uma família certinha formada".