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"Tive visibilidade maior do que outras", diz Lorena sobre balé do Faustão

Lorena Improta ficou por dois anos no balé do Faustão; agora, ela se dedica a uma agenda de shows pelo Brasil - Reprodução/Instagram/loreimprota
Lorena Improta ficou por dois anos no balé do Faustão; agora, ela se dedica a uma agenda de shows pelo Brasil Imagem: Reprodução/Instagram/loreimprota

Felipe Pinheiro

Do UOL, em São Paulo

16/08/2017 04h00

Há duas semanas, Lorena Improta resolveu tomar o que chamou de uma das decisões mais difíceis da sua vida. Depois de se tornar por dois anos um dos rostos mais conhecidos do balé do “Domingão Faustão”, ela resolveu que era hora de continuar dançando, mas em outros palcos. Em entrevista ao UOL, ela disse que um problema de saúde da mãe, que teve cálculo renal e desenvolveu a doença do dedo no gatilho (uma inflamação que atinge os tendões), motivou a saída da Globo.

“Não foi uma questão de sair porque não estava mais dando certo. Foi difícil porque envolveu um problema de saúde na minha família”, diz ela, que é filha única e, com a mudança de trabalho, planeja voltar a morar em Salvador, sua terra natal, de onde saiu para viver em São Paulo. “Eu vou me dedicar mais à minha carreira, mas tinha que balancear entre o profissional e a família. Decidi [deixar o ‘Domingão’] mais pela minha mãe, que passou por três cirurgias e piorou um pouco durante um mês que estive com ela.”

Com mais de 1,8 milhão de seguidores no Instagram e uma agenda ainda lotada de apresentações --em que dança hits radiofônicos acompanhada de bailarinos--, ela credita a popularidade ao fato de ter disputado em um concurso realizado ao vivo, no palco do "Domingão", a vaga no balé mais famosos da televisão. “É uma vitrine muito grande para todo artista e sim, abriu várias portas. Principalmente porque eu ganhei o concurso, tive uma visibilidade maior do que quem faz os testes [fora do ar]. Era um quadro do programa, que ia ao ar todo domingo, então tive uma visibilidade maior [em relação a outras bailarinas].”

Ex-dançarina da banda de Carla Perez, Lorena lembra que foi uma fã que viu as inscrições abertas para o balé do programa e a avisou. "Eu já tinha trabalhado por seis anos com a Carla Perez, mas estar no balé do Faustão é o que sempre almejei. Se fosse trabalhar com dança na TV, eu queria que fosse com o Fausto. Sempre tive isso na cabeça, mas não estava nessa busca”, recorda.

Lorena Improta ao vencer competição e se tornar bailarina do Faustão em 2015  - Divulgação/TV Globo - Divulgação/TV Globo
Lorena Improta ao vencer competição e se tornar bailarina do Faustão em 2015
Imagem: Divulgação/TV Globo
 

Formada em publicidade, ela concorda com a também ex-bailarina Carla Prata que, na semana passada, disse que não é preciso ser dançarina profissional para entrar no programa de Fausto Silva e enumera o que, na sua visão, devem ser pré-requisitos para integrar o balé. “Tem que ter carisma, desenvoltura com a câmera, saber falar... Ele [Faustão] te pergunta qualquer coisa a qualquer momento."

“Não sou musa fitness”

Lorena Improta e o noivo, Léo Santana; por enquanto, ela diz estar focada totalmente em trabalho - Felipe Pinheiro/UOL - Felipe Pinheiro/UOL
Lorena Improta e o noivo, Léo Santana; por enquanto, ela diz estar focada totalmente em trabalho
Imagem: Felipe Pinheiro/UOL
Lorena Improta imagina que o interesse do público tem muito a ver com o espaço que Faustão oferece às meninas que a cada domingo abrem o tradicional programa de auditório exibido há quase trinta anos.

“Ele diz que somos bonitas, e isso faz bem para o ego. A gente gosta de ser elogiada”, diz ela, que apesar dos cuidados com o corpo e os produtos que anuncia vez ou outra em sua redes sociais, prefere rejeitar um rótulo que está na moda: “Malho quatro vezes por semana, mas não sou musa fitness. Não é meu objetivo mostrar gominhos na barriga. Acho massa quem consegue porque é realmente um sacrifício. Mas prefiro ficar com meu chocolate.”

Noiva desde julho do cantor Léo Santana, a ex-bailarina do Faustão ainda não tem planos de quando vai subir ao altar – nem decidiu se vai ser em uma cerimônia tradicional na igreja ou informal, na areia da praia. Aos 23 anos, ela sabe bem o que quer: “Quero trabalhar. Esse é meu foco agora”.