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"Dizem que não existo mais", diz Brichta sobre não ter redes sociais

Vladimir Brichta no "Conversa com Bial" - Reprodução/Globo
Vladimir Brichta no "Conversa com Bial" Imagem: Reprodução/Globo

Colaboração para o UOL

24/08/2017 08h40

Vladimir Brichta foi ao "Conversa com Bial" de quarta-feira (23) falar de "Bingo: O Rei das Manhãs", que estreia nesta quinta (24) nos cinemas. O ator contou também que já evitou na juventude usar a filha mais velha, Agnes, para se promover e como é visto por não interagir na internet.

"Não tenho redes sociais, dizem que nem existo mais. Não tenho vontade, acho que vai me aprisionar, tomar um tempo precioso. Lamento eventualmente não poder divulgar meus trabalhos e os dos colegas", afirma.

Sobre o longa inspirado na trajetória de Arlindo Barreto como o palhaço Bozo, ele só tem a agradecer pela experiência. "O papel me escolheu, todo ator gostaria de fazer. O Wagner Moura não pôde e me recomendou. O Domingos Montagner participou desde o roteiro, contando o significado do palhaço, a transgressão", recorda.

Brichta diz que o longa não procurou ser extremamente fiel aos fatos. "Esse filme não tinha obrigação de retratar a vida dele, é inspirado, tivemos bastante liberdade. Existem muitos palhaços que passam por esses extremos de alegria e tristeza. E por mais que a gente queira a privacidade, é doloroso (não ser reconhecido). Pessoalmente só encontrei o Arlindo na quinta semana de filmagem, mas assisti a mais de 4h30 de entrevistas que ele deu para a equipe do filme. Ele é entusiasmadíssimo, ligado no 220 volts".

Filha

Ele recordou ainda um episódio de quando brigou na Justiça pela guarda da filha mais velha, Agnes, após a morte da ex, a cantora Gena.

"Passei a ganhar apoio de alguns políticos e me convidaram para algumas campanhas, para paternidades serem exercidas de forma responsável. Me deu muito medo de isso ficar na frente do artista ou que parecesse que eu estava usando meu nome para me catapultar", declara.