"SBT não acreditava no 'Casos de Família'", revela Regina Volpato
Regina Volpato relembrou os tempos que apresentava o "Casos de Família", de 2004 a 2009, ao participar do "Programa do Porchat", na noite de segunda-feira (28). A apresentadora revelou que boa parte do SBT não acreditava na atração, no ar até hoje.
"Eu lia notícia na BandNews. Quando passei no teste para o 'Casos de Família', tive uma reunião com o Silvio Santos. Ele veio me dar a boa notícia que eu tinha sido aprovada e disse: 'você vai ser contratada para fazer um programa que toda a diretoria e o departamento comercial não acredita, acham que não vai dar certo", conta.
Silvio propôs, então, um período para testar o desempenho da atração no ar. "Ele me disse: 'Vou fazer um contrato de dois meses. Se der certo, a gente senta de novo e renegocia, se não, nosso compromisso acaba aí'. Eu tinha uma intuição que daria certo. Depois ele me chamou de novo e renovamos por um ano", recorda.
Regina conta por que deixou a atração, hoje comandada por Christina Rocha. "Venceu o contrato e eu estava muito esvaziada. Foram mais de mil programas, eram situações de muito conflito e me deixavam num estado emocional muito instável. Não tinha como não se envolver".
A jornalista afirma que tinha cuidado para que seus entrevistados não se expusessem demais. "Eu consigo criar um clima de intimidade que a pessoa fala coisas que não precisa falar, e estou me beneficiando disso por ter o domínio da situação. Tinha que ter um certo senso de saber a hora de parar de perguntar. No meu canal no Youtube, uma pessoa me disse que tinha feito um aborto, não foi para o ar".
Ela conta momentos engraçados. "Gravava três programas por dia. Fui falar com a plateia e agradeci por virem passar a tarde naquele calorão. Uma senhora disse: 'É por isso que a gente vem, aqui tem ar condicionado'. A gente põe o pé no chão quando ouve uma resposta dessas", diverte-se.
A grade de programação do SBT na época ajudou Regina a ser lembrada até hoje por diferentes gerações. "Depois do 'Casos de Família' vinha o 'Chaves', então as crianças chegavam da escola e esperavam com as mães o programa acabar. Muitos diálogos familiares aconteceram graças a esse momento de encontro. Por isso esse programa ficou na memória das pessoas de um jeito tão afeituoso. Fico muito emocionada".
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