Fernanda Gentil após decisão de Justiça: "Tentando me curar dessa doença"
Fernanda Gentil reagiu com bom humor após a decisão polêmica da Justiça do Distrito Federal, que concedeu na tarde desta segunda-feira (18) uma liminar permitindo que psicólogos do país ofereçam terapias de "reversão sexual" a homossexuais, tratamento proibido pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) desde 1999.
Sem citar abertamente o caso, a apresentadora do "Esporte Espetacular", da Globo, publicou uma foto em que aparece supostamente doente, com um termômetro na boca e cercada por comprimidos.
"Tentando me curar dessa doença, mas está difícil..... Ô @paulogustavo31 , obteve sucesso aí? #algumadica?", escreveu ela, na legenda. (Veja a publicação abaixo)
No Twitter, a jornalista da Globo voltou a comentar o assunto com os seus seguidores (e novamente, de forma irônica). "Não encosta nos coleguinhas para não passar [transmitir]", aconselhou ela, em um post. "Amiga, [tomando] muito soro", disse em outro.
Fernanda Gentil assumiu o seu relacionamento homossexual com a também jornalista Priscila Montadon, cinco meses após o fim de seu casamento com Matheus Braga.
Outros famosos também protestam
Outros famosos --como Daniela Mercury, Paulo Gustavo, Pablo Vittar, Ivete Sangalo, Preta Gil e Deborah Secco-- também protestaram, via redes sociais, contra a liminar concedida pelo juiz federal Waldemar Cláudio de Carvalho.
Ao lado de sua namorada, a jornalista Malu Verçosa, a cantora Daniela Mercury afirmou que as duas eram "doentes de felicidade" e pediu "respeito".
"Dá para perceber de 'cara' que estamos doentes. Doentes de amor, doentes de respeito mútuo, doentes por nossa família. Somos doentes de felicidade! Nos respeitem!", escreveu.
Na legenda a baiana colocou a hashtag #homofobiaédoença, que virou símbolo de um protesto coletivo nas redes sociais após a decisão da Justiça.
"Não somos doentes", exclamou Pablo Vittar, fenômeno da música no momento e homossexual assumido, em caixa alta.
Já a atriz Deborah Secco pediu em seu perfil no Instagram por mais pessoas com "corações cheios de afeto e menos espinhos". "Que tempos estranhos. Como será o coração de quem acredita que o amor é uma doença. Por corações mais cheios de afeto e com menos espinhos.", protestou.
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