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Fontenelle critica filhas de Marcos Paulo por herança: "Guerra descabida"

Antonia Fontenelle no programa "Gugu" - Divulgação/Record TV
Antonia Fontenelle no programa "Gugu" Imagem: Divulgação/Record TV

Colaboração para o UOL

21/09/2017 07h46

Antônia Fontenelle abriu o jogo e o coração sobre a disputa pela herança de Marcos Paulo, que trava há quase cinco anos com as três filhas do diretor. Antes de morrer, no final de 2012, ele deixou um documento no qual pede que a atriz recebe 60% de seu dinheiro - direito que foi reconhecido na Justiça em última instância.

"Esse documento, que ele fez sem eu saber porque ia operar e não sabia se ia sair vivo disso, me garante 60% do que estava disponível em dinheiro, investimentos. Para as filhas ele deixou os imóveis, que significava 50% do espólio. Ele era um homem que fazia tudo muito certinho, muito honrado", explica Fontenelle em entrevista ao "Programa do Gugu, que foi ao ar nesta quarta (20), na Record. Ela tenta se entender com Vanessa, filha de Marcos Paulo com uma ex-modelo italiana, Mariana, do relacionamento com Renata Sorrah, e Giulia, filha que ele teve com Flávia Alessandra.

Antônia questiona o tratamento dado por elas à questão. "Nunca tive problema com elas. Trata-se de machismo, por parte das mulheres. Pode ser preconceito com minha origem... antes ele namorou a Marina Mantega (filha do ex-ministro Guido Mantega), se fosse com ela será que agiriam assim, querendo tirar o lugar, desqualificar?. Eu não abrirei mão do que me é de direito. Não estou brigando por herança. Eu briguei pelo meu lugar de companheira, de esposa, e a Justiça me reconheceu. Em uma época em que as mulheres são fortes, empoderadas, brigando por seu espaço, eu não podia baixar a cabeça para isso".

Os dois namoraram por um ano e ficaram casados de 2006 a 2012. "Isso me entristece muito, só entrei na vida dele para somar. Se as três sentam comigo e falam: 'Antonia, eu sei que meu pai te beneficiou, (mas) a gente não concorda. Mas a gente tem ciência da mulher que você foi para ele, do que você fez por ele, principalmente quando ele estava doente...' Eu falaria: 'Ah, meninas, façam bom uso', juro para você". Trata-se de uma guerra descabida, mas é uma guerra. O litigio é uma guerra".

Ela afirma que a situação a prejudica inclusive profissionalmente. "Muita gente na Globo nãi gosta de mim, fica temerosa porque não sabe o que acontece". Mas não vai ficar quieta sobre o ocorrido. "Fiquei em silêncio total e absoluto por dois anos, mas também aprendi, aos meus 43, que há hora de calar e de falar".

Namoros

Viúva, a atriz decidiu recomeçar a vida amorosa, primeiro com o jogador Emerson Sheik. "Eu estava em busca de uma família. Fui namorar o Emerson, foi incrível, ele me apresentou a família... Os primeiros três meses foram muito legais, depois ficou ele um mês na concentração do Corinthians e a coisa ficou estranha. Era tanta mulher em volta, mulher saindo pelo ladrão. Arrastei uma corrente por causa dele ferrada", afirma.

Depois, casou-se com Jonathan Costa, 20 anos mais novo, com quem teve um filho, Salvatore. Os dois se separaram no início deste ano. "A gente nunca falou a mesma língua, e a idade muito distante tem a ver, sim. Depois que o Salvatore nasceu, coloquei o pé no freio, comecei a ver tudo como de fato é, e aí a gente se desencontrou".

Apesar de não estarem mais juntos, Antônia parece não guardar mágoas do cantor. " Nunca fiz por nenhum dos maridos o que fiz pelo Jonathan: casar de veu e grinalda, ter preocupação com lista... Ele era um menino muito especial, eu queria mostrar pras pessoas. Ele veio pra me tirar dessa relação que não era saudável com o Emerson e pra me trazer o Salvatore", analisa.