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Giovanna Ewbank conta que seu irmão e Bruno Gagliasso não se davam bem

Giovanna Ewbank - Reprodução/YouTube
Giovanna Ewbank Imagem: Reprodução/YouTube

Colaboração para o UOL

29/09/2017 11h54

Depois de falar sobre como a chegada de sua filha, Titi, mudou sua percepção sobre desigualdade e preconceito, e também dar detalhes de sua carreira de atriz, Giovanna Ewbank abriu mais sua intimidade em um vídeo no canal dela no YouTube feito especialmente para comemorar o primeiro milhão de inscritos.

Na conversa, ela contou que seu irmão, Gian Luca, só passou a se dar bem com o marido dela, o ator Bruno Gagliasso, há pouco tempo.

"Luca sempre foi muito ciumento. O Bruno e o Luca não se bicavam. O Bruno sempre tentou se aproximar dele, mas meu irmão é muito fechado. E ele sempre se incomodou com o Bruno, se o Bruno chegar aqui, o nosso encontro acaba, ele vai querer ser o centro, vai virar pirueta para vocês olharem para ele. Luca sempre se incomodou com isso. E só depois que Bruno e eu nos separamos e voltamos, é que eles tiveram uma conversa séria. Depois dessa conversa, não há quem separe os dois. Um mandou a real para o outro. Hoje eles se amam, mas demorou muito para se darem bem", lembrou.

Giovanna ainda contou que busca dar muitas referências para a filha sobre pessoas negras para que ela cresça empoderada. "Desde pequena a gente dá muitas referências para ela, mesmo ela não entendendo bem, cantores negros, livros com protagonistas que sejam crianças negras, o quarto dela tem milhares de bonecas negras, tem também bonecas brancas, o que a gente quer é igualdade racial. Eu e Bruno queremos um projeto um projeto para crianças negras, para dar um suporte para que elas sejam empoderadas. Começou um movimento assim, pequeno, mas começou. E temos uma estrada longa pela frente, mas acho que a gente está se fortalecendo muito. Sou mãe de uma criança negra, então tudo que acontece com relação a isso bate no meu coração", declarou.

Perguntada por uma fã, Gio ainda revelou que ela e o marido criaram um projeto no Malaui - país em que Titi nasceu - para cuidar de crianças.

"A gente tem alguns projetos e trabalhos no Malaui. É como se fosse uma creche, uma escolinha. Crianças que não são órfãs, carentes, que a família não tem tempo de cuidar nem dinheiro para pagar uma escola ou levar para uma escola da prefeitura. Tudo lá é muito distante. É uma creche em que cuida das crianças durante o dia e dá estudos para crianças até 6 anos de idade. Tem 3 professoras, agora vamos colocar mais uma lá. São 88 crianças e queremos chegar a 150. Damos alimentação, higiene, as crianças vão pré-alfabetizando, ensinam algumas coisas em inglês, e a gente está crescendo cada vez mais essa escolinha. A gente não divulga isso ainda, estamos fazendo há 2 anos, queremos estruturar melhor para que a gente possa pedir ajuda para as pessoas, para divulgar mais e ajudar mais. É um projeto muito lindo. Sempre que vamos para o Malaui estamos com essas crianças que são nossa família de lá. A gente ama muito o Malaui, transformou minha vida e do Bruno", explicou.

Questionada sobre como consegue dar conta de sua rotina, a dona do canal admitiu que às vezes até chegar a passar mal por conta de tantos compromissos.

"Às vezes eu sou internada. Não é internadinha. 2 dias com soro na veia. Dou meu máximo, e quando tô no talo eu vou para o hospital. Não faço nada mais ou menos, se faço, vou de cabeça. Não é fácil dar conta de tudo. Amo minha vida assim. Gosto de viver, de fazer tudo, fazer com as minhas mãos. Tenho muitas pessoas que me ajudam muito. Só consigo hoje trabalhar como trabalho pois tenho pessoas que amo ao meu redor", finalizou.