Repórter da Record, irmã de Patrícia Poeta diz se incomodar com comparações
Não é apenas pelo sobrenome que Paloma Poeta é associada à irmã Patricia. Apesar da diferença de idade de 15 anos, a semelhança física entre as duas impressiona. A repórter do "Rio Grande no Ar", telejornal da Record no Rio Grande do Sul, segue os passos da irmã global, sem ficar à sua sombra.
"Sempre admirei muito o trabalho dela e sabia que as pessoas fariam comparações. Acho muito injusto comparar duas irmãs, querendo dizer quem é a melhor. Não quero ser melhor que ela. Acho estranho essa competição que as pessoas criam. Não gosto e é do que eu sempre quis fugir", explica Paloma.
"Às vezes [a comparação acontece] até de uma forma ingênua, as pessoas acham que estão de elogiando e falam: 'Você é melhor que a sua irmã' ou falam: 'Não chega nem aos pés'. Tem dos dois lados. Prefiro não."
A jornalista gaúcha de 25 anos se diz tímida e admite que a ideia inicial era trabalhar em jornalismo impresso. Ela inclusive começou a carreira na "Zero Hora", até ser chamada para trabalhar na produção de um telejornal local. Em seguida, ela passou pela Band e está na Record desde 2015.
"Gostava muito de escrever e não me imaginava fazendo vídeo, até pela minha irmã. Não queria fazer a mesma coisa que ela. Brinco que não consigo falar em público e as pessoas acham graça porque falo ao vivo. Mas eu falo com uma câmera. Quando era mais nova tinha vergonha até de chamar o garçom para pedir alguma coisa. A TV me ajudou muito porque tem que meter a cara", conta.
Menos experiente na profissão que a irmã, Paloma conta que a balança muda quando o assunto é diversão. Patricia Poeta se separou recentemente de Amauri Soares, com quem teve Felipe, 15 anos, e conta com a companhia e os conselhos da caçula.
"A gente troca bastante. Ela é muito reservada também, sempre foi muito caseira, dormia às nove da noite. É novidade ela sair, ir para algum lugar. Às vezes, ela pede uma dica de lugar para jantar. Eu incentivo: 'Vai! Saia para jantar, para dançar, vai aproveitar a vida'."
Paloma e seus pais foram os principais incentivadores para que a apresentadora perdesse peso quando deixou a bancada do "Jornal Nacional", em 2014.
"Dizem que a gente ficou mais parecida por causa disso. Quando ela saiu do 'JN', a minha mãe estava muito preocupada com a saúde dela porque ela estava acima do peso. A minha irmã é muito formiga, eu também sou: adoramos chocolate, leite condensado, brigadeiro. Incentivamos ela a ter uma alimentação mais saudável e, quando ela bota uma coisa na cabeça, vai até o fim. Ela transforma aquilo numa missão", revela.
"Depois eu é que fui incentivada por ela e comecei a comer menos doce. Uma ajudou a outra. Acabei emagrecendo cinco quilos."
O sobrinho Felipe é o "galã da família", conta a tia coruja. "Toda vez que vou para o Rio, faço ele sentar do meu lado e contar as novidades, aí ele diz que estou muito velha, que estou por fora das músicas do momento. Ele me deixa por dentro do que está tocando nos lugares e diz que estou atrasada. Já falei para ele que, quando ele ficar um pouquinho mais velho, a gente vai junto para a balada", brinca.
Paloma namora há um ano o advogado Daniel Pereira e mora com os pais no Rio Grande do Sul. Ela pensa em buscar novas oportunidades em São Paulo ou no Rio futuramente. "Tenho muita vontade, mas vou levando com calma. Quando a gente fica muito afobado, deixa de fazer nosso trabalho direito, então se acontecer, adoraria. É o sonho de muita gente".
Por enquanto, ela não pensa em sair do jornalismo como a irmã, que migrou para o entretenimento, e se imagina sendo âncora ou correspondente. "Gosto de apresentação também, mas mais jornalística. Não me vejo tanto no entretenimento como ela. Ela já tinha esse sonho antigo, ela brincava de auditório com as bonecas em casa. Ela imaginava uma plateia. Já o que me dá frio na barriga, é aquela escalada de abertura de telejornal", compara.
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