Conheça atriz de 1,22m que fará filha de Marieta Severo em novela das 21h
Aos 30 anos e sem nunca ter trabalhado em televisão, Juliana Caldas já estreia em “O Outro Lado do Paraíso” sendo a protagonista de uma trama social que promete marcar a novela de Walcyr Carrasco: o nanismo. A personagem Estela vai sofrer nas mãos da mãe, Sophia (Marieta Severo), a vilã da história, que tem vergonha da filha.
“Elas vão ter vários embates, vários conflitos ao longo da novela por conta dessa relação marcada principalmente pela proteção. A Sophia ama a Estela, mas não sabe lidar com o nanismo dela. Ela manda a filha estudar fora e a afasta do convívio social porque teme o sofrimento e o preconceito. Sophia pensa que protege mais do que machuca Estela. É difícil, mas tem muitas relações parecidas por aí”, levanta Juliana, que diz nunca ter passado por esse sofrimento.
“Sempre contei com o apoio dos meus pais, família, amigos e vizinhos e pessoas do meu convívio. Percebo olhares, mas nenhuma situação grave. O preconceito existe, sim. Acredito ser mais por falta de conhecimento do que é mesmo o nanismo”, explica Juliana, que mede 1,22m.
Ela diz sentir orgulho de trazer o assunto pela primeira vez para televisão, mas faz uma ressalva: “Mesmo eu fazendo parte dessa abertura, jogando luz sobre o tema, eu não vou mudar o mundo sozinha. Que respeitem não só as pessoas que têm nanismo, mas todos que têm alguma deficiência".
Modelo, Juliana não é atriz de formação. Diz que sua experiência vem da vida e da força de vontade. “Comecei fazendo teatro amador e acabei trabalhando em várias peças . Tudo na raça, lendo muito, pesquisando autores, estudando clássicos e isso tem uns 10 anos”, conta.
Sobre participar de um núcleo ao lado de Sérgio Guizé, Grazi Massafera e Marieta Severo, Juliana revela estar nas nuvens. “É um sonho. Ainda não gravei nenhuma cena, mas só de pensar...Putz! É a Marieta, gente!”
Na apresentação para a imprensa de “O Outro Lado do Paraíso”, realizada na quinta-feira (5) passada, o autor Walcyr Carrasco contou sobre a escolha pelo tema. “Quando eu era criança, conheci uma grande amiga da minha mãe que tinha dois sobrinhos: a menia era anã e o menino, não. Acompanhei a vida dessa garota, que casou três vezes, sendo que uma delas com um anão, e lembrei de várias dificuldades, desde ir ao banheiro público, as mesas de restaurante... Foi aí que comecei a pensar o quanto era difícil a vida dos portadores do nanismo. Nunca esse assunto foi tocado em uma novela e eu resolvi colocar isso no meu texto”.
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