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Nino lembra explosão do "Castelo Rá-Tim-Bum": "Tive que usar guarda-costas"

Cássio Scapin participa do "Programa do Porchat" e conta que não esperava sucesso do "Catelo Rá-Tim-Bum" - Antonio Chahestian/RecordTV
Cássio Scapin participa do "Programa do Porchat" e conta que não esperava sucesso do "Catelo Rá-Tim-Bum" Imagem: Antonio Chahestian/RecordTV

Colaboração para o UOL

13/10/2017 10h55

Cássio Scapin, Luciano Amaral, Cinthya Raquel e Freddy Állan, protagonistas de "Castelo Rá-Tim-Bum", se encontraram no "Programa do Porchat" de quinta-feira (12) para falar sobre o sucesso do infantil, no ar desde 1993 na TV Cultura. O intérprete de Nino relembra a loucura que passou com o assédio do público.

"Gravamos o programa durante um ano e meio, só depois que foi ao ar. Nós não tínhamos noção do produto que tínhamos na mão. O programa estourou e virou o que virou. Fomos premiados em vários países, a gente é dublado em outras línguas", relembra Scapin, que deu vida ao menino de 300 anos.

Em tempos em que a internet não era comum no Brasil, "Castelo Rá-Tim-Bum" partiu para outras plataformas. "Fizemos um espetáculo, 'Onde está o Nino?', e no teatro que vimos que virou um boom, uma coqueluche. Chegamos a lotar estádio de futebol com o show. Tive de ir de guarda-costas do teatro para casa, foi uma coisa bem maluca", continua.

Luciano Amaral , Cássio Scapin e Freddy Állan com Fábio Porchat - Antonio Chahestian/RecordTV - Antonio Chahestian/RecordTV
Luciano Amaral , Cássio Scapin e Freddy Állan com Fábio Porchat
Imagem: Antonio Chahestian/RecordTV
 

Na escola, Luciano, que vivia Pedro, diz que não escapava da curiosidade dos colegas. "Sempre estudei no mesmo colégio, mas com a estreia do 'Castelo' a galera mais novinha do primário queria ver quem era o Pedro".

Cinthya, a Biba da história, mora em Buenos Aires após ter se casado com um argentino, e lá trabalha como diretora e atriz de dublagem. Ela também fala com ternura da convivência nos estúdios. "A gente se dava muito bem, era muito divertido. Guardo com muito carinho a convivência, eram oito horas por dia gravando".

Cássio não esconde que teve receio de ficar rotulado para sempre como Nino, e diz como não deixou a fama inflar seu ego. "O medo passa pela cabeça de qualquer ator que se depara com um sucesso desse, mas eu tinha uma coisinha na minha cabeça dizendo 'isso passa'".

Ele não esconde que atuar com crianças o deixou tenso. "No começo fiquei um pouco travado de trabalhar com criança, achava que seria difícil. Depois comecei a infernizar a vida deles, ficar mais criança que eles", diverte-se.