"Quero poder honrar esse nome 'panicat'", diz Wendy sobre fim do programa
Panicat há nove meses, Wendy Tavares foi surpreendida com a notícia, dada em primeira mão pelo colunista do UOL Flávio Ricco, de que na Band o final do "Pânico" é dado como certo para dezembro deste ano, já que não existe interesse da emissora em continuar com o produto.
"Ontem eu estava em casa e um amigo me mandou. Fiquei surpresa. Me assustou um pouco. Eles não falam nada lá dentro e o programa tem um elenco de peso na TV. Acredito que o 'Pânico' não vai acabar... Agora eles estão renovando. Teve uma época, há alguns anos, que ele vinha de tempos ruins. Agora voltou a se reerguer e conquistar a audiência esperada para a Band. De todos os programas da Band, é o que bate mais alto em pico de audiência", diz a assistente de palco de 22 anos.
Para ela, a volta das humilhações é um ponto positivo. "Agora [o programa] voltou a fazer coisas legais, voltou a judiar das meninas."
Em agosto deste ano, o programa alcançou sua maior audiência do ano com 6 pontos de média e pico de 7. No último domingo, por exemplo, "Pânico" marcou apenas 5,2 pontos de média. Wendy está confiante que o programa, no ar desde 2003, continue em outra emissora.
"Acho que não deve acabar. Se for acabar na Band, acredito que irá para outra emissora. Acabar é muito triste", opina.
"Largaga e pelada"
Com 1,69, 61 quilos, Wendy costuma malhar pesado para ficar à vontade ao ver seu corpo exposto na TV. No quadro "Largagas e Peladas", Wendy e mais oito panicats ficaram cerca de 15 dias acampadas em uma ilha deserta. O último domingo exibiu a briga dela com Aline Mineiro por causa de comida.
"É tudo real. Inclusive foi tão real minha briga com a Aline, que nós éramos muito amigas e acabamos discutindo por causa de um fondue. Nunca briguei com ninguém e não sou disso. A Aline já vem de briga no reality. Realmente estou errada, não devia ter enfiado o dedo no fondue... Estou ali jogada há não sei quantos dias passando fome, frio, sede, tudo o que você pode imaginar. Sem contar que não pude participar da prova da comida por conta de eu ter operado porque se eu caísse do jet ski ia ter um impacto muito grande", explica. As duas ficaram sem se falar por um tempo e, de acordo com uma fonte do UOL, conversaram no fim do programa do último domingo (22) e se entenderam.
No dia da gravação do episódio, ela tinha trocado a prótese de silicone e, ao colocar o dedo no fondue das colegas de competição, brigou com Aline Mineiro. A prótese aumentou de 375 ml para 560 ml para que Wendy ficasse ainda mais à vontade no reality. Em quase todos os momentos, as panicats ficam de biquíni e até nuas.
"Ela já era grande, é que eu não tinha nada de peito. Muda visualmente, o peito juntou mais, porque a minha queixa era que eles estavam muito distantes. E eu queria aumentar um pouco de volume. Usava sutiã 42 e hoje uso 44. Como trabalho com meu corpo, sempre estou exposta, precisava ficar feliz e satisfeita com ele."
Os perrengues passados no "Pânico" são complicados, mas nunca fizeram a panicat desanimar da atração da Band.
"Gosto muito do que faço, sou louca, apaixonada pelo programa. Claro que não é fácil ficar pelada numa ilha com uma produção gigante, passando frio, fome, saudades da família, do namorado, do cachorro. Comer bicho não é nenhum pouco fácil. Mas sou muito grata ao programa e quero poder honrar esse nome panicat porque ultimamente eles têm nos difamado, chamando de 'panifraca'", diz ela, que se inspira em Sabrina Sato e Juju Salimeni.
O salário do "Pânico" não é o suficiente para garantir a renda mensal das panicats, mas Wendy diz que o programa é uma vitrine e que abre muitas portas para outros projetos paralelos.
"O dinheiro que a gente ganha lá não é o suficiente para gente fechar o mês, mas o programa nos da visibilidade, a gente consegue ganhar dinheiro com campanhas publicitárias, clipes, publicidade no Instagram. Os clientes olham a gente ali e querem a marca deles vinculadas com nosso nome. Com a visibilidade, a gente consegue ganhar um dinheiro por fora", explica.
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