Latino lembra vício e ajuda de Edir Macedo: "Cheirava para inibir a fome"

Latino recordou seu passado difícil no "The Noite" de segunda-feira (6). O cantor, que comemora 25 anos de carreira, falou dos tempos em que era menino de rua no Méier, no Rio de Janeiro.
"Quando eu tinha 9, 10 anos, minha mãe tinha casado com um gringo e me deixou com meu pai. Foi um momento muito difícil, meu pai tinha me expulsado de casa, eu estava morando com uma tia muito humilde em Engenho de Dentro e, quando eu ia para o centro do Meier, passava dias sem voltar para casa".
Ele confessa que se entregou ao vício. "Naquele momento eu cheirava muita cola para inibir a fome, as drogas nossas eram cola de sapato". Latino então conheceu os pastores Edir Macedo e R. R. Soares. "Num primeiro momento, eu era muito ruim com o Edir. Jogava tomate podre neles. Eles começavam a pregar 6h, 7h da manhã e sempre acordavam a gente, então os caras tacavam tomate, ovo".
Aos poucos a relação foi melhorando. "Depois virei o cara que intermediava os moleques de rua e os pregadores. Engraxava o sapato deles, comia os restos de comida deles. Cruzei por um ano ou dois com eles ali e fui muito bem tratado. Tenho muita gratidão".
A mudança de vida veio quando sua mãe soube de sua situação. "Ela descobriu e mandou uma passagem pros Estados Unidos. O Edir falou 'vai, vai ser bom para você'. Se eu não tivesse seguido os conselhos deles, talvez não tivesse seguido o caminho que segui", avalia.
A história será contada no filme "Nada a Perder", sobre a vida do dono da Record. "Eu liberei [a história]. Hoje estou muito bem resolvido, não tem por que esconder meu passado".
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