Contra depressão, Nubia imita bichos em ginástica: "Pago mico literalmente"

Nubia Oliiver, 43 anos, está radiante com sua mais recente descoberta: a ginástica natural, inspirada em movimentos dos animais. Adepta de exercícios físicos desde a juventude, ela diz ter encontrado na nova modalidade uma motivação diferente para sair de casa. A modelo, que luta contra a depressão, não nega que já foi rata de academia, mas afirma ter deixado de se preocupar somente com estética ou mesmo com a balança. Hoje, o que ela quer é priorizar a saúde. Seu ideal, inclusive, está bem distante daquele de musas reconhecidas do mundo fitness.
Há dois meses, Nubia passou a fazer a ginástica que lembra posturas de ioga e que promete melhorar o condicionamento físico. "A ideia é integrar ao treino movimentos dos animais utilizando o próprio peso corporal", explica o treinador da modelo, Samuel Trindade. Quando ouviu falar da prática recentemente, ela admite que estranhou, mas resolveu experimentar após ouvir sobre os benefícios relatados por uma amiga.
"Eu estava fazendo maquiagem com uma minha amiga e ela me relatou que se separou, que estava passando por síndrome do pânico. Perguntei como ela melhorou e ela disse que descobriu uma pessoa no Parque do Ibirapuera que é professor de mahamudra. Mas eu não queria fazer mahamudra, queria algo diferente. Foi então que vi esse mesmo professor fazendo a ginástica e resolvi experimentar. Eu ia ao parque e era muito divertido", lembra.
Nubia ainda faz musculação —ela brinca que é "casada" com sua personal trainer—, conciliada com corrida e a ginástica natural. Mesmo em pouco tempo, afirma, os resultados não demoraram a aparecer. "Tenho depressão, síndrome do pânico, fobias... Precisava de exercícios novos que me estimulassem, até porque é bom variar porque o corpo se acostuma".
A modelo afirma que o urso é um dos animais mais desafiadores de "imitar", e cita outros difíceis como o jacaré, a formiga e o macaco. Embora tenha consciência da seriedade dos exercícios, Nubia não perde a leveza e diz que a cada aula é impossível não segurar a risada.
"Estou realizada, mas é uma pagação de mico, não tem como! Eu literalmente pago mico toda aula. As pessoas acham que estou ficando louca. Como elas não têm conhecimento dessa prática, é mais fácil julgar. Eu mesma já pensei assim", reconhece ela, que costuma fazer os exercícios na praça do bairro onde mora, em Moema, na área de lazer do prédio e no Ibirapuera.
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