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Luana Piovani lembra aborto e agressão que sofreu do ex: "Período difícil"

Luana Piovani em seu canal no YouTube - Reprodução/YouTube
Luana Piovani em seu canal no YouTube Imagem: Reprodução/YouTube

Colaboração para o UOL

10/11/2017 17h17

Com o tema "sofrência", a atriz Luana Piovani abriu o coração em um vídeo no seu canal no YouTube e falou sobre vários momentos tristes que já  viveu. Logo no começo da gravação, ela fez questão de deixar claro que é como qualquer outra pessoa, e inclusive assumiu que já tomou um porre após ser rejeitada por um amor.

"Tudo que vocês viveram, eu praticamente vivi também. Sempre tive uma vida absolutamente normal. E sempre lutei para que essa minha escolha fosse respeitada. Eu adoro ser comum e fazer coisas que todas as pessoas fazem, como tomar uma 'porranca' pós um bom... Bom não, porque pé na bunda, ô negócio ruim, viu?", brincou ela.

Luana também falou que já passou por situações bastante constrangedoras envolvendo ela e alguém que a deixou.

"Já tomei pé na bunda, já fiquei arrasada, já fiquei seguindo em festa, sabe aquela cagada clássica, que você quer ficar encontrando a pessoa na esperança dela querer ficar com você? Uma vez eu tava andando pela rua do cara que tinha me dado um pé na bunda. E daí, aquela coisa de adolescente, você sabe qual é o carro. Passei e vi o carro estacionado, aí eu vi na frente de quem eu tava, do prédio de quem eu tava. Aí liguei tudo. E eu lá na sofrência", lembrou.

Em outro momento, ela disse que o pior momento que já enfrentou foi quando sofreu uma agressão física de seu ex, o ator Dado Dolabella, em 2008, pelo qual ele foi condenado pela Lei Maria da Penha. "Meu período mais difícil foi pós eu ter sofrido violência doméstica. Foi ruim a violência em si, e tudo que tive processar após. Eu ia me mudar, praticamente casar com a pessoa que me violentou. Era uma pessoa que na minha estima estava alta, tive que lidar com esse sentimento que existia. E a sociedade não está preparada para ver mulher tendo atitudes que não condizem com o que eles esperam de mulheres. Fui massacrada pela sociedade e mídia. Por isso digo que aquela hashtag "mexeu com uma mexeu com todas"  é mentira, é fake, não é real. Graças a Deus estamos em um movimento de mudança, de união, mas ainda falta muito. Depois disso tudo, ainda vieram com palhaçadinha de que eu tinha agredido em uma mulher em um trabalho que eu estava fazendo. Os fofoqueiros quiseram me transformar de vítima em agressora. E eu tava muito frágil, eu entrei em uma crise de ansiedade por conta disso e tive que ser medicada para sobreviver aquele circo de horrores", explicou.

A atriz ainda lembrou o aborto que sofreu e como superou. "Eu já passei por isso, sofri aborto espontâneo, é terrível, só quem viveu sabe exatamente o que é. Não desejo isso para ninguém, o que é meio óbvio. Primeiro eu acredito muito na sabedoria da mãe natureza, se a natureza interrompeu algum tipo de processo, é porque ela sabe mais do que a gente e de alguma forma aquilo não seria positivo. A vida que vai adiante acaba estancando a dor e trazendo outras alegrias. Por exemplo: eu não tive aquele filho, mas hoje eu tenho três. No meu caso, vejo que foi para o bem. Depois entendi que não seria da melhor relação esse filho, esse fruto (na época ela namorava o empresário Rico Mansur). E que hoje os meus três são frutos de uma relação que me orgulho muito que está e foi bem construída, maduramente, e com escolhas sendo feitas. Eu sofri esse aborto espontâneo com 28, 29 anos, só fui ter filhos com 36, o tempo foi passando e a dor foi sumindo", refletiu.