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"Perante a Deus todo mundo é igual", diz Fernanda Souza para homofóbicos

Fernanda Souza em entrevista para o canal "Põe na Roda" - Reprodução/YouTuber
Fernanda Souza em entrevista para o canal "Põe na Roda" Imagem: Reprodução/YouTuber

Colaboração para o UOL

14/11/2017 12h34

Convidada do canal "Põe na Roda" - que trata prioritariamente de conteúdo LGBT -, Fernanda Souza mostrou muita simpatia na hora de responder as divertidas perguntas sobre sua carreira e vida pessoal.

Questionada do que o marido faz que ela adora, ela não titubeou. "Compõe letras de música maravilhosas", elogiou. Em outro momento, também teve de entrar o que a irrita nele. "Às vezes eu pergunto cinco coisas seguidas e ele não responde. Sempre boto a pergunta e o que ele não respondeu. Ele se embola, são muitos assuntos", disse.

Famosa desde a infância - quando protagonizou "Chiquititas" -, Fernanda também disse sua família ajudou com que ela sempre mantivesse os pés no chão. "Base familiar. Uma mãe muito presente, apesar de pais separados, pai também presente. Minha mãe sempre falando que não era melhor que ninguém. Claro que já dei umas enlouquecidas também, mas foram mais internas, no sentido de encontrar quem eu era como ser humano", refletiu.

Conhecida como atriz, Fernanda depois virou apresentadora (hoje comanda o "Vai, Fernandinha", no Multishow) e agora tem seu canal no youtuber. Mas ela garante que ir abrindo novas frentes de trabalho foi algo tranquilo.

"Se eu for contar a história certa, eu comecei apresentando aos 10 anos. Depois eu fui fazer novela e depois 'Chiquititas'. Não me considero youtuber, não sou dessa área, vim dar um 'alô', essa é transição é tranquila. É só deixar fluir o que acontece no 'Vai, Fernandinha', com uma lente de aumento", explicou ela.

Por falar em seu programa, ela ainda disse qual entrevista mais a surpreendeu. "Já esperava que entrevista com Thammy e Gretchen fosse épica, mas não tão épica", afirmou.

Ao final, Fernanda foi perguntada qual recado mandaria para um homofóbico e não fugir de defender o respeito a todos. "Querido, quando acaba isso aqui, vai todo mundo para o mesmo lugar. não faz diferença para quem você deu, deixou de dar, quem você comeu, quem não. Isso é o de menos. Perante a Deus também, todo mundo é igual", defendeu.