Jô revela culpa por ter se masturbado durante tratamento para emagrecer
Por que Jô Soares se sente culpado até hoje por uma masturbação? Em entrevista ao jornalista Ricardo Boechat para a rádio Band News FM, o apresentador contou uma história divertida da adolescência sobre o dia em que a mãe dele o levou para tentar emagrecer em uma famosa clínica na Europa. O tratamento inusitado incluía injeções com hormônios de ovelhas escolhidas pelo paciente.
"Eu tinha que ficar descansando uma semana, deitado no quarto, sem fazer nada. Eu tinha 14 para 15 anos. No terceiro dia, eu disse: 'Eu acho que uma punhetinha não pode fazer mal a esse tratamento'. Me masturbei. Isso me deu um sentimento de culpa que me acompanha até hoje", disse Jô, em entrevista veiculada nesta sexta-feira (24). O apresentador relembra a história em seu mais recente lançamento, "O Livro de Jô - Uma Autobiografia Desautorizada".
Boechat brincou: "Você nunca mais se masturbou, né, Jô?". E os dois caíram na gargalhada. "O Jô ficou achando que aquele dinheirão todo que a mãe dele colocou no tratamento, da célula do carneirinho...", continuou o jornalista. "Não funcionou porque eu gozei", completou o apresentador, aos risos.
Jô ainda revelou ter confessado para a mãe que havia se masturbado durante o tratamento: "E eu contei para a minha mãe, isso não está no livro. Ela riu que não parava. 'Menino, isso não tem importância'. 'Como não tem importância?: Deve ter interferido nas células do carneirinho'".
Filho autista
Jô também rebateu as críticas sobre sua relação com o filho, Rafael, morto em outubro de 2014, aos 51 anos. O apresentador disse que, ao contrário do que muitas pessoas diziam, não escondia o herdeiro, diagnosticado com autismo, e costumava sair com ele.
"Há um jornalista que choro cada vez que penso e tem um filho autista, Luiz Fernando Vianna. Quando o Rafinha morreu, ele escreveu um artigo falando assim: 'Existe o absurdo de algumas pessoas que diziam que o Jô esconde o seu filho autista'. Ele botou em maiúscula: 'É MENTIRA. Cansei de ver o Jô com seu filho indo ao jóquei'. Eu saía muito com o Rafinha. Agora, a pessoa tem que criar alguma coisa. O Rafinha é que não aparecia, não sou eu que queria escondê-lo. Ele era autista", desabafou.
Na autobiografia, Jô escreve que "teve os 40 segundos da maior alegria da vida" quando o filho nasceu, antes de saber dos médicos que o bebê tinha um problema de saúde. "Ele nasceu com hipospadia, um desvio na uretra, e o quadro total revelou ser uma alteração genética rara, e o autismo, que não se sabia nem do que se tratava", relembrou.
Jô ressaltou que, embora não gostasse de aparecer, Rafael era um exímio artista e compôs a trilha de um espetáculo do pai. "A música do meu show 'Viva o Gordo e Abaixo o Regime' é de autoria dele, e o maestro Edson Frederico, quando ouviu, disse: 'Mas é ótima a música dele, vamos botar no show', e ele orquestrou os temas musicais do Rafinha".
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