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"Chorei muito", diz Eliane Giardini sobre cena racista de "O Outro Lado"

Eliane Giardini - Reprodução/Globo
Eliane Giardini Imagem: Reprodução/Globo

Do UOL, em São Paulo

11/01/2018 09h36

Eliane Giardini, que dá vida à preconceituosa Nádia em "O Outro Lado do Paraíso", disse que sofre de verdade pelas cenas fortes em que contracena com Erica Januza. Na história, a personagem de Eliane é racista e dispara ofensas contra sua ex-empregada doméstica e namorada de seu filho.

"Para me apropriar dessas palavras foi um processo. Não é fácil olhar para a Erica... Tudo bem, é a Raquel personagem. Mas tem a Erica por trás, que é uma negra e que já viveu milhares histórias como essas. Eu ser porta-voz, dizer 'está pensando o que, que vai ficar com meu filho? Meu filho gosta de mulher branca, loira". É muito duro", disse Eliane no "Mais Você" desta quinta-feira (11).

A atriz comentou a forte cena em que Nádia demite Raquel, na primeira fase da novela e antes dela se tornar juíza da cidade. "Foi um sofrimento essa cena. Eu chorei muito e ela chorou muito. É difícil", comentou. 

Ana Maria Braga admitiu que sente raiva da personagem quando assiste à novela de Walcyr Carrasco. "Confesso que estava meio chateada. Eu tô brava com a Nádia, juro por Deus. Eu fico irritada! Você consegue me irritar profundamente", falou a apresentadora.

"Não tenho desejo de me casar"

Eliane Giardini, que em "O Outro Lado" faz par romântico com Luis Melo, disse que na vida real nunca mais se casou novamente após se separar em 1997. 
 
"Tive um casamento longo e sou muito próxima do Paulo. Agora temos netos, somos vizinhos... Temos muita afinidade. Até agora não apareceu uma relação que eu tivesse vontade de me casar novamente", disse. 
 
A atriz falou que é focada sobretudo em trabalho e que vive rodeada por familiares: "Falta mais o meu desejo mesmo de ter um casamento. Eu trabalho muito. Sou muito vocacionada para o que eu faço. Tenho uma família absolutamente presente e isso supre. Eu é que não tenho mais desejo. É muito difícil um relacionamento, né?".