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Ocupante de Globocop está sedado em estado grave após acidente no Recife

Miguel Brendo é uma das vítimas da queda de um helicóptero no Recife na terça-feira (23) - Reprodução/TV Globo
Miguel Brendo é uma das vítimas da queda de um helicóptero no Recife na terça-feira (23) Imagem: Reprodução/TV Globo

Do UOL, em São Paulo

24/01/2018 09h14

O operador de transmissão Miguel Brendo, de 21 anos, que sofreu um acidente com a queda do Globocop no Recife, na praia do Pina, na terça-feira (23), continua em estado grave.

Ele foi encaminhado ao Hospital Restauração, onde passou por uma cirurgia. 

"O paciente Miguel Brendo Pontes Simões, 21 anos, permanece na UTI em estado gravíssimo, com ventilação mecânica, sedado, com uso de droga vasoativa", informou o boletim médico divulgado nesta quarta. 

Brendo deu entrada no hospital com múltiplos traumas na cabeça, na face, membros superiores e inferiores e no abdômen. Após passar pela cirurgia, ele foi encaminhado para a UTI para estabilizar o estado de saúde. 

Acidente com Globocop no Recife nesta terça (23) deixa dois mortos e uma pessoa gravemente ferida - Marlon Costa/Futura Press/Estadão Conteúdo - Marlon Costa/Futura Press/Estadão Conteúdo
Acidente com Globocop no Recife nesta terça (23) deixa dois mortos e uma pessoa gravemente ferida
Imagem: Marlon Costa/Futura Press/Estadão Conteúdo
 

O acidente

Restos do Globocop que caiu no Recife na manhã desta terça (23) - Geraldo Lélis/UOL - Geraldo Lélis/UOL
Restos do Globocop que caiu no Recife na manhã desta terça (23)
Imagem: Geraldo Lélis/UOL
O helicóptero que caiu no mar enquanto fazia imagens para a Globo no bairro Brasília Teimosa, zona sul do Recife, tinha três ocupantes a bordo. O comandante da aeronave, Daniel Galvão, e a controladora de voo Lia Maria de Abreu foram resgatados com vida do mar, mas não resistiram.
 
A maré estava alta e chovia no momento do acidente. A retirada dos corpos do mar foi feita por moradores locais, e os primeiros socorros foram prestados por uma bombeira civil que havia dormido na casa da mãe, próximo do local.
 
O helicóptero de modelo R44 não tinha caixa preta, por isso, a investigação será feita a partir dos destroços. Agentes do Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa II) estão no local para recolher os destroços. O laudo do Seripa sairá daqui a 30 dias.
 
A aeronave pertencia à Helisae, empresa que presta serviços para a TV Globo há quinze anos. De acordo com a emissora, o helicóptero havia passado por inspeção, revisões e estava legalizado para voo. Em nota enviada ao UOL, a Globo lamentou a tragédia com o helicóptero que prestava serviço para a emissora. "Estamos todos muito tristes com essa fatalidade. A empresa é nossa parceira. Deixo aqui a nossa solidariedade às famílias das vítimas", diz Iuri Leite, diretor da Globo Nordeste.