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"Tá no Ar" chama conservadores de "zumbis" em paródia de "Walking Dead"

"Walking Back", paródia de "The Walking Dead" que critica conservadores no "Tá no Ar" - Reprodução/TV Globo
"Walking Back", paródia de "The Walking Dead" que critica conservadores no "Tá no Ar" Imagem: Reprodução/TV Globo

Do UOL, em São Paulo

24/01/2018 18h29

O "Tá no Ar" provocou conservadores na estreia da quinta temporada, na última terça-feira (23). O humorístico da Globo parodiou a série "The Walking Dead", em que os zumbis eram "fanáticos religiosos" e "misóginos" que carregavam faixas contra homossexualidade, comunismo e feminismo.

Na sátira, chamada "Walking Back", o elenco tenta fugir dos conservadores e observa a aproximação deles por um binóculo. "Ferrou, a bancada religiosa está vindo com força", disse o personagem de Marcelo Adnet, enquanto via os "zumbis" carregando cartazes "Off comunism" e "O câncer gay é a Aids".

"E os misóginos também", completou o personagem de Marcius Melhem, observando "zumbis" segurando faixas "Empoderamento feminino só se for na cozinha" e "Fora, feminazi".

Em outro momento, é possível ler as faixas "Deus não criou o homossexualismo", "Abaixo a ideologia de gênero" e "Criminalização do aborto já!". Quando a personagem de Veronica Debom se aproxima dos "zumbis", Adnet intervém: "Não chega perto. O discurso deles é contagioso".

Em seguida, Melhem soltou uma indireta aos conservadores: "Se eles avançarem, todos nós vamos ter que andar para trás".

A abertura criticou o presidente norte-americano Donald Trump, o porte de armas, a censura a exposições em 2017 e o assassinato de travestis e transexuais. Adnet encerrou dizendo o slogan da série: "'Walking Back', ressuscitando ideias que estavam enterradas".

Nas redes sociais, o quadro foi um dos mais comentados na estreia do "Tá no Ar".