Topo

Érika Januza fica chocada com pergunta indiscreta: "Ana Maria causando"

Érika Januza participa do "Mais Você" e reage com surpresa a pergunta de Ana Maria Braga - Reprodução/Globo
Érika Januza participa do "Mais Você" e reage com surpresa a pergunta de Ana Maria Braga Imagem: Reprodução/Globo

Colaboração para UOL

25/01/2018 10h13

Érika Januza e Caio Paduan, a juíza Raquel e o delegado Bruno de "O Outro Lado do Paraíso", foram tomar café da manhã no "Mais Você" e falar da novela e de preconceito racial. No final do bate-papo, que aconteceu nesta quinta-feira (25), a atriz ficou chocada com uma pergunta da apresentadora.

"Vocês estão namorando?", quis saber Ana Maria Braga. "Gente! Ana causando!", respondeu Érika. "Não um com o outro, não. Tem namorados?", consertou a apresentadora, ao ver a surpresa dos dois com a questão.

"Sabe por que eu falei isso? Tem tanta gente perguntando pra gente que quando perguntam já achamos que é isso. Ouvi isso ontem, inclusive", disse Érika. "Não, não, isso eu já sabia. Tá todo mundo solteiro? Que coisa! Ai meu Deus do céu!", encerrou Ana Maria. 

No dia 17 deste mês, Caio Paduan foi visto jantando com Mayana Neiva em um restaurante japonês. A assessoria negou o suposto relacionamento amoroso entre eles e afirmou que os dois são apenas amigos.

"Ainda sofro preconceito"

Érica Januza também comentou no "Mais Você" sobre preconceito racial que sofreu na vida, assim como sua personagem na novela. "São situações que as pessoas passam por aí todos os dias e os outros acham que não passam, que é exagero do Walcyr [Carrasco, autor], mas passam", analisa, citando momentos em que encarou a questão.

"Sofri vários, ainda sofro. O preconceito está inerente à cor da minha pele, independente da minha profissão, da classe social. O brasileiro com a pele negra levanta da cama e está sujeito a passar por isso. Passei por muitas coisas desde a escola até meses atrás. Você tem que aprender a lidar, se fortalecer para se desvencilhar disso", ensina.

Ela acredita que a situação mudar não deve mudar da noite para o dia. "Está arraigado na pessoa. O Brasil já trazia isso desde sempre. E pra gente tirar isso, que está tão internalizado, vai levar mais tempo, infelizmente. As crianças que são nossa esperança: se um pai ensina o filho a respeitar o outro, a não ser preconceituoso, a identificar o seu sem separar a cor da pele... Somos diferentes sim, um tem a pele escura, outro mais clara. Mas você não é melhor que eu e eu não sou melhor que ninguém. A criança tem que crescer com esse pensamento".