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"Meu prazo de validade na TV está acabando", afirma Geraldo Luís

Geraldo Luís desabafa em entrevista para o canal da jornalista Leda Nagle no YouTube: "É muito difícil fazer o simples na televisão" - Reprodução/YouTube
Geraldo Luís desabafa em entrevista para o canal da jornalista Leda Nagle no YouTube: "É muito difícil fazer o simples na televisão" Imagem: Reprodução/YouTube

Colaboração para o UOL

29/01/2018 14h05

Geraldo Luís desabafou sobre seu futuro na TV. Em entrevista ao canal de Leda Nagle no Youtube, o apresentador do "Domingo Show", da Record, disse acreditar que não deve durar muito tempo fazendo o que faz.

"Tenho pouco tempo de televisão, mas tenho certeza que meu prazo de validade está acabando. O meu melhor estou fazendo, a Record está sendo uma mãe, permitindo fazer o que nunca foi feito pro povo. É muito difícil fazer o simples na televisão, que custa caro. O nosso programa é o mais barato que a emissora tem. Mas algumas coisas de televisão me cansam e eu não preciso", disse.

Nas últimas semanas, Geraldo tem sido alvo de rumores de que seu "Domingo Show" pode ser reduzido ou até tirado do ar já que não atrai anunciantes para a Record, A entrevista ao canal da jornalista, no entanto, foi gravada em dezembro.

"É um preço muito caro, todo domingo luto contra uma coisa chamada preconceito de fazer um programa popular confundido com sensacionalismo e assistencialismo. Por que não posso colocar [no ar] dois irmãos violinistas pobres do sertão que queriam ter os instrumentos e perdoar o pai?", questiona.

Sem citar nomes, ele manda seu recado. "Eu não consigo fazer caras e bocas na televisão. Tenho medo de gente mansa, prefiro quem fala na cara, os ogros, os instantâneos. Duvide daqueles que são muito tranquilos, principalmente em televisão".

Geraldo conta o que o faz pensar que seu ciclo na TV está terminando. "Foi pelo balanço da minha vida. Eu quero viver, ser feliz com aquilo que de verdade eu preciso. Ser feliz com meu filho, ter contato com as pessoas, viajar o mundo, ajudar cada vez mais as pessoas".