Morre, aos 85 anos, o ator e diretor Oswaldo Loureiro
O ator e diretor Oswaldo Loureiro Filho morreu neste sábado (3), em São Paulo, aos 85 anos. Artista dos mais profícuos, Oswaldo fez mais de 140 peças, dirigiu programas de TV e atuou em mais de 30 novelas, com destaque para “O Direito de Nascer” (1968), “Véu de Noiva” (1969), “Roque Santeiro” (1985), “Que Rei Sou Eu?” (1989) e “Pecado Capital” (1998).
Oswaldo Loureiro foi cremado na tarde deste sábado, no cemitério Jardim da colina, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.
Afastado das atividades desde 2011, Loureiro sofria de Alzheimer e já havia ficado internado por conta do problema. Nas redes sociais, a filha do ator, Claudia, se despediu: “Saudades para sempre Paizinho”.
Oswaldo também se destacou no cinema, em filmes como “O Beijo no Asfalto” (1981), “O Homem Nu” (1968) e “Manaus, Glória de uma Época” (1963), dirigido pelo alemão Franz Eichorn.
Como diretor, colaborou com o seriado "O Bem-Amado" (1980-1985), o humorístico "Os Trapalhões" (1982-1988), e o programa de variedades "Batalha dos Astros" (1983), além da novela “Cuca Legal” (1974).
Nos anos 1980, foi presidente do sindicato dos Artistas do Rio de Janeiro e se engajou na luta pelo reconhecimento da profissão de ator e em defesa da liberdade de expressão nos momentos finais da ditadura.
Seu último trabalho na TV foi em “A Lua Me Disse” (2005), no papel do deputado Boaventura.
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