Ilva Niño emociona público com participação em "Outro Lado": "Muito feliz"
O capítulo de "O Outro Lado do Paraíso", que foi ao ar na terça-feira (20), foi forte e emocionou muita gente durante o julgamento de Vinícius, padrasto de Laura (Bella Piero), condenado ao ser confirmado que ele abusou da enteada na infância.
Um dos momentos mais emocionantes foi a participação da atriz Ilva Niño, 84 anos, que interpretou Tiana, uma ex-empregada da família, que presenciou os abusos do delegado no passado. Ela prestou depoimento e pediu perdão a Laura por ter carregado isso em silêncio durante tantos anos.
"Estou recebendo muitos telefonemas, graças a Deus foi muito bem. É um trabalho feito, realizado, que surtiu efeito e a gente fica muito feliz quando a gente faz uma participação que funcionou e o público dá uma resposta imediata", contou.
A veterana elogiou a atuação de Bella Piero em cena e o carinho nos bastidores. "Ela é um amor, ficou muito agarradinha a mim, parecia uma neta, uma sobrinha. Achei uma atriz muito boa, sensível, jovem ainda, mas sabe conter as emoções. Ela fez muito bem a cena".
Ilva destacou a importância do papel social da novela de alertar as pessoas de vários problemas, inclusive a pedofilia. "Na vida essas coisas me emocionam muito porque a gente vive neste mundo com essas coisas desagradáveis. A gente fica feliz quando tem a felicidade de mostrar isso através do nosso trabalho, pelo menos alguém vai pensar, 'eu não vou guardar, ter esse peso nas costas que a Tiana teve tanto tempo'. Não tenha medo, todo mundo tem que falar o que incomoda. Nosso trabalho é social, além de divertir".
Com mais de 40 anos de carreira na TV, a atriz tem disposição de sobra para trabalhar. Além da participação na novela, ela rodou o filme "Hotel Delírio" recentemente com Marco Ricca e Thaila Ayala.
"Quero trabalhar, estou ainda muito bem, graças a Deus. Às vezes você não faz o seu trabalho com alegria de ter o que realizar. O ruim é você não realizar nada, seja em qualquer setor. Estou com 84, ainda quero realizar muito. A gente tem uma vida com momentos difíceis e quero passar adiante essas experiências", conta.
"Já fiz umas cinco ou seis empregadas, mas cada uma com suas problemáticas, sua maneira de viver. Ser empregada de um bordel é diferente de ser de um delegado, por exemplo. Cada uma tem seus valores e qualidades", completa.
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