Feminista, Natalia Leite diz que "Superpoderosas" não debaterá ideologias
Apresentadora do "Superpoderosas", nova atração nas manhãs da Band, Natalia Leite diz se considerar feminista, mas logo se apressa em explicar que o objetivo do programa não é "debater ideologias", e sim ajudar a elevar a autoestima da mulher.
Com foco no "empoderamento da mulher brasileira", o programa estreia nesta segunda (9) para brigar pela audiência nas manhãs e entrará no ar ao vivo, de segunda a sexta, das 9h50 às 11h. O formato é uma extensão da plataforma digital "Escola de Você", lançada em 2014 pela jornalista, ex-repórter do "Jornal da Record", em parceria com Ana Paula Padrão.
"Tem gente que não entende o que significa ser feminista e acha que ser feminista é ser contra homem, ser radical. E não é isso. Mas, definitivamente, eu sou uma feminista. Acredito [por exemplo] que homens e mulheres devem ser remunerados igualmente", disse Natalia ao UOL.
A apresentadora quis deixar claro que o programa não irá abrir espaço para o que ela chama de "politização de ideologias" e que, para ela, pouco importa que a mulher seja "de direita ou de esquerda".
"É um programa de empoderamento feminino. Um espaço para discutir como cada mulher avança. Mas é bom que se explique que 'Superpoderosas' não será um programa de politização de ideologias. Não estamos ali para fazer política. Estamos ali para fazer escola", afirma.
"O importante para mim é que a mulher se desenvolva, que construa a autoestima dela. Não me importa se ela é de direita ou de esquerda, quero que ela aprenda a fazer escolhas a partir da cabeça dela mesma", completa.
Dentro de cada programa, serão apresentadas video-aulas da dramatização de situações --algo que pode lembrar um pouco o velho "Telecurso 2000". Após as dramatizações, serão exibidos depoimentos de mulheres que já passaram por situações semelhantes.
Nascida em Brasília, filha de pais cearenses, Natalia vive hoje entre São Paulo e o Rio Grande do Sul. A jornalista já cobriu os bastidores do poder em Brasília e passou "por quase todas as emissoras". Em 2014, como contou ao colunista Miguel Arcanjo, deixou o posto de repórter do “Jornal da Record” para investir na ideia de falar para as novas mulheres, vendendo inclusive o carro que tinha para criar a Escola de Você.
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