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Claudia Raia relembra briga com Frota na lua de mel e recebe visita de Jô

Divulgação
Imagem: Divulgação

Colaboração para o UOL

10/04/2018 06h55

Claudia Raia revisitou o passado na estreia da terceira temporada do "Vai Fernandinha", de Fernanda Souza, no Multishow. A atriz contou que Jô Soares já "salvou sua vida" e que teve uma briga feia com Alexandre Frota em plena lua de mel, em alto-mar.

A cerimônia de casamento com Frota foi cheia de perrengues, recorda. "O Alexandre foi no [programa do] Chacrinha e avisou o pessoal que ia casar segunda, 19h, na igreja da Candelária. Tinha 10 mil pessoas na porta da igreja. Fui deitada no carro e, quando abriu a porta, estiquei o pé e uma fã tomou meu sapato. Saí com um pé só, fiquei horas na meia ponta", lembra.

"Minha mãe veio e falou 'não casa, esse homem não é para você'. Cheguei no altar e não tinha ninguém da minha família. Minha mãe estava tendo uma hemorragia, foi levada para o hospital pela minha irmã. Eu tinha um véu de 18 metros, deslumbrante, os fãs picotaram, virou chanel", conta ela.

"Fui pra lua de mel no Havaí. Odeio praia, onda, o que vou fazer no Havaí? Não tinha como dar certo. Mandei fazer ternos, ele não usou nenhum. Ele pegou a chapeleira e jogou no mar. Eu vendo meus chapéus de linho indo embora, Não acreditava que eu casei com essa pessoa. Falei: 'não vou ficar com você'. Peguei outro quarto para mim e fiquei 5 dias brigada com ele, no mesmo navio".

Jô Soares, outro ex-marido, apareceu - ele mora no mesmo prédio em que a terceira temporada do "Vai Fernandinha" foi gravada. "Continua linda. Eu te amo", derreteu-se o apresentador. Claudia contou uma história dessa época.

"Ele salvou minha vida porque tirou uma pinta da minha perna que era um câncer, um melanoma cancerígeno, que eu não descobriria se não fosse ele. Não namorávamos ainda. Eu cruzei a perna pra fazer um quadro com ele, ele me levou no médico. Ali eu já fiquei para tirar a pinta, tive que tirar todo o tecido que já estava tomado. Eu ia perder a perna e ir embora. Foi um grande amor da minha vida".

Assédio

Outra passagem de sua vida foi recordada: quando foi assediada aos 13 anos, em Nova York. "Fui parar na casa do JoJo Smith, do balé, do jazz, tinha um estúdio enorme de dança. Ele morava no Harlem, só eu era branca, mais ninguém, nem a parede. Aconteceu uma coisa aí no meio, fui assediada", comenta.

Nesse momento peguei uma coruja de cristal e 'pá' na cabeça de quem me assediou. Fugi de onde eu tava com uma mala e um trench coat, uma camisola por baixo. Parei no meio do Harlem e pensei: 'para onde vou?'".

"Encontrei a Lígia, minha amiga negra, professora do balé Stagium. Eu agarrei ela, chorava tanto! Dizia: 'me tira daqui, tive que reagir a um assédio'. Não tinha para onde ir. Fui eu para um apartamento de 45m2 que ela morava com três mulheres bem loucas, eu dormia na banheira durante um tempo até minha mãe saber e me colocar em outro de 25m2".