Assim como Juvenal, Anderson Di Rizzi gosta de brincadeira na hora do sexo

A primeira noite de Juvenal e Desirée (Priscila Assun) começou meio desajeitada, com os dois bastante tímidos, e terminou caliente, com direito a strip tease em "O Outro Lado do Paraíso". A garota aprendeu um truque chamado "chave de cofre" com Caetana (Laura Cardoso) e deverá colocá-lo em prática nos últimos capítulos da novela e deixar o lapidador caidinho por ela.

"Tem que usar da criatividade. Acho que a Desirée na simplicidade da vida se envolveu na situação, mas é uma brincadeira. Ele já gostou do que rolou", disse o ator nos bastidores da novela nos estúdios Globo, entregando que o segredo será algo relacionado a sexo.

Assim como seu personagem, Anderson, casado com a professora Taise Galante, acha que é válido apostar em fantasias e brinquedinhos quando está entre quatro paredes com a mulher.

"Também sou casado. Acho que muito o que sustenta a relação do casal é o ato sexual. Para não cair no dia a dia, vamos brincar."

O ator é pai de Helena, de apenas nove meses, e confirma que com uma filha pequena em casa, o sexo acaba sendo deixado um pouco de lado neste período e compreende esse momento da mulher.

"Tem que ter muita paciência com a mulher, não é fácil, é muita conversa. Amamentar também não é fácil, vi o peito da minha mulher sangrando, ela com muita dor. Nos primeiros meses ela não dormia, acordava de hora em hora. É uma família, nessas horas tem o amor, amizade, companheirismo. Acredito no amor construído. Acho que já fui muito infeliz naquela coisa de paixão", conta.

E mesmo com uma rotina puxada na reta final da novela de Walcyr Carrasco, ele encontra sempre um tempo para ir para São Paulo ficar com a mulher e a filha.

"Gravo sábado à noite, venho domingo cedo. Uma semana passa tudo muito rápido, acordo à noite, dou papinha, brinco, troco fralda. Banho tenho um pouco de medo, a Taise vira ela parece um bife da panela. A gente lê historinhas para ela. Cabe a mim como pai estar perto neste sentido."

Reta final tensa
 
A casa de Juvenal servirá de cativeiro para o sequestro de Tomaz (Vitor Figueiredo), planejado por Renato (Rafael Cardoso) para pedir resgate de US$ 100 milhões em barras de ouro à Clara (Bianca Bin). Anderson gostou de ver que seu personagem envolvido em uma cena de ação e perigo.

"A gente gravou uma sequência que o Renato fica o tempo inteiro com a arma na minha cabeça, é cena tensa, é uma grande oportunidade de mostrar outro lado do Juvenal, porque a vida é isso, todo mundo tem seu lado divertido, engraçado, seu lado tenso, nervoso, preocupado. Numa situação dessas qualquer pessoa, com uma arma na cabeça, se transforma", conta.