Sem saber que são mãe e filho, Luzia e Valentim terão amizade "intensa"
A partir desta sexta-feira (25), "Segundo Sol" estará em sua nova fase e o público conhecerá Valentim com 18 anos. O jovem é o filho de Luzia (Giovanna Antonelli) e Beto/Miguel (Emílio Dantas) que foi roubado por Karola (Deborah Secco) assim que nasceu. Durante um bate-papo nos intervalos das gravações, Danilo Mesquita, que interpreta o jovem, revelou que ele vai "conhecer a mãe", que volta da Islândia como a misteriosa DJ Ariella, ao se identificar com a música dela. A recíproca será verdadeira.
Na trama, Valentim cresceu acreditando que Miguel é seu padrasto, sem ter noção da história da falsa morte do pai, mas ainda assim muito ligado ao homem que o criou. Ele acredita que o marido de Karola é um primo de Beto, por isso a semelhança de ambos. E, para a alegria de Danilo, o personagem vai se envolver com música.
"Vou cantar e vou tocar na novela. Ele tem a música como algo muito forte. É algo que quer seguir, mas por ser filho desse cara tão importante tem uma relação de paixão e insegurança. A maior alegria e a maior tristeza na vida dele são as mesmas coisas. É ter esse pai e a tristeza de não o ter conhecido", explicou o ator, que exibe as unhas compridas, típicas de quem toca violão.
"São minhas, não do personagem. Minha mãe odeia",entregou o ator.
Na novela, a relação com quem ele acha que é sua mãe será aos trancos e barrancos. Tanto, que ele sai de casa e vai morar em um casarão ocupado por jovens que vivem em um esquema de comunidade. É lá que ele desenvolve seu lado musical e tem contato com Ariella.
"Eles e Karola se adoram, mas a relação que ela tem com o dinheiro o incomoda. Ela faz coisas não tão legais para continuar ganhando dinheiro, para poder ter uma cobertura, e ele não concorda, não se identifica, não é a onda dele ter grana. Quando conheci o cenário falei: 'Pô, sou rico pra caramba' [risos]. Com 18 anos tudo bate de um jeito muito louco", contou Danilo.
Natural de Salvador, Danilo, de 26 anos, comemora seu primeiro papel em uma trama das 21h, mas também revela uma leve apreensão por atuar com seu sotaque natal.
"Vim para o Rio aos 18. Para conseguir trabalhar ouvi muito: 'Seu teste foi maneiro, mas tem muito sotaque, tem que ser menos baiano'. Passei oito anos da minha vida tentando ser menos baiano e agora que tenho que ser baiano [risos]. Me dá um medo de ficar fora do normal. Mas é uma delícia contar um pouco da história de meu povo e da minha cidade. Sou enlouquecido por Salvador", afirmou.
Bem humorado, Danilo fala dos perrengues de viver longe da família e da saudade que sente de sua cidade.
"Passei todos os perrengues de quem sai de casa aos 18. Morei longe, levava duas horas e meia para ir e voltar de onde estudava. Só comia quando chegava em casa, mas isso muita gente passa. Sinto falta de tudo em Salvador. Do sotaque, da família. Amo o Rio, mas sofro muito com comida que é cara e o sabor não é bom. Tem restaurantes bons, mas sou pobre e como no ruim mesmo. Mas, eu me viro, sei cozinhar arroz, feijão, carnes", afirmou.
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