Topo

Galvão Bueno revela como surgiu famoso bordão: "Foi por pura burrice"

Galvão Bueno no "Conversa com Bial" - Globo/Ramón Vasconcelos
Galvão Bueno no "Conversa com Bial" Imagem: Globo/Ramón Vasconcelos

Colaboração para o UOL

01/06/2018 07h30

Galvão Bueno falou sobre as críticas que recebe e reviu sua carreira no "Conversa com Bial" de quinta-feira (31). O narrador, que chega a 12ª Copa do Mundo, revela como surgiu um de seus bordões mais conhecidos, que deu origem até a um programa que apresenta no canal SporTV.

"'Bem, amigos', é pura burrice. Eu sempre me atrapalhava com o que tinha que falar, se 'bom dia', 'boa tarde', 'boa noite'. Um dia estava na Austrália, era madrugada e não sabia o que dizer. Então falei 'bem, amigos'", relata.

Outra frase clássica durante as transmissões de futebol é "pode isso, Arnaldo?". "Foi pedido dele. Falei uma vez e ele disse: 'esse negócio é legal'", diverte-se. Os encontros com Ayrton Senna antes das corridas de Fórmula-1 eram frequentes. "Quando a gente se despedia pouco mais de uma hora antes da corrida ele dizia: 'não fala merda na transmissão'. Eu respondia 'não faz merda na pista'.

Ele afirma não ligar para as críticas, que geraram até as manifestações "Cala a boca, Galvão" durante a Copa do Mundo de 2010. "Falam muito de ufanismo, mas cada dia grito mais alto".

Ingo Ostrovsky, diretor de conteúdo do programa e autor do livro "Fala, Galvão", sugere outra profissão ao locutor esportivo. "Se não fosse o que é, Galvão seria médico. Se a pessoa espirra do lado dele, ele quer saber o que você tem, o que tomou, ele sabe como está o seu coração, o seu fígado. É um médico de mão cheia", afirma o jornalista. Galvão confirma, aos risos: "Sou completamente hipocondríaco".