"Eu cresci racista e machista, e estou mudando isso", diz Samara Felippo
Em entrevista ao "Programa do Porchat" desta segunda-feira (25), Samara Felippo falou sobre representatividade e como começou a lidar com a questão de empoderamento negro em seu relacionamento com as duas filhas.
"Minha filha mais velha chegou em casa pedindo pra alisar o cabelo, sendo que ela só tem sete anos. Ela me disse que as amigas dela não têm cabelo enrolado, e percebi ali que era o momento de falar sobre isso. As crianças negras crescem sem se ver nos lugares, brinquedos, filmes, princesas. Eu cresci racista, e cresci machista também, achando que existe cor de menino e menina, brinquedo de menina e menino. Estou lutando contra isso e não vou parar", comentou ela, que garantiu ter cuidado em sua militância.
"Eu sei que não tenho lugar de fala nisso. Sou uma mulher branca que cresceu sendo chamada de princesa, eu me sentia representada em todos os lugares. Mas como mãe espero estar criando mulheres empoderadas e que vão lutar contra isso no futuro", explicou a atriz.
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