Filho reivindica Márcio Canuto na Copa e diz que pai é "Canarinho Pistola"

A campanha do público pela presença de Márcio Canuto na Copa do Mundo chegou ao filho dele, Pedro Canuto. Ele brincou com o "sumiço" do jornalista da Globo nas transmissões ao vivo com Galvão Bueno e disse que o pai era a identidade secreta do "Canarinho Pistola", mascote da seleção brasileira.

"Identidade do Canarinho Pistola revelada!", escreveu Pedro Canuto no Instagram. O que chamou mais a atenção, porém, foi a tag #CadêOMárcioCanutoNaCopa, usada pelo filho do repórter, reconhecendo que o pai faz falta nas transmissões e reivindicando a presença dele na Copa.

"Repórter do povão", Canuto ainda não deu as caras nas transmissões ao vivo com Galvão Bueno. Ele tem aparecido no telejornal local "SP1", fora da rede nacional. Muitos telespectadores repararam a ausência e sentem falta da gritaria do jornalista, que na Copa passada foi até mordido por um torcedor no vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo.

"Volte para as transmissões! O Brasil precisa de você!", implorou um fã no Instagram do repórter. "Canuto, cadê você nas transmissões da Copa? Copa sem o Canuto não é Copa", comentou outro seguidor. "Uma Copa sem Márcio Canuto caindo no meio do povo e gritando na transmissão é tão triste", lamentou um tuiteiro. "Copa do Mundo sem Márcio Canuto é golpe", sentenciou outro admirador do jornalista no Twitter.

"Todos os dias, entre os jogos da manhã e da tarde, [Márcio Canuto] entra ao vivo das concentrações das torcidas dos times, mostrando a festa de diversos povos", informou a Globo ao UOL. "Ele está preparado também, como os demais repórteres da Globo, para participar de outros momentos da cobertura da Copa", concluiu a emissora.

A cobertura animada de Márcio Canuto é tradição em Copas. Foi com esta extravagância que o jornalista alagoano ganhou fama, nos anos 80, ao fazer campanha para o jogador Jacozinho, do CSA, ser convocado pelo então técnico da seleção brasileira, Evaristo de Macedo.

Na Copa de 1986, Canuto deitou em uma avenida no Rio para mostrar que o Brasil tinha "parado" para ver a seleção brasileira. Ele também comparou o jogo entre Brasil e Irlanda do Norte como uma luta entre Davi e Golias, e se disfarçou como o gigante da Bíblia.