Glenda chora ao vivo e revela desespero da mãe de Fernandinho: "Não merece"
Glenda Kozlowski chorou ao vivo na Globo após a eliminação do Brasil na Copa do Mundo, nesta sexta-feira (6). A repórter contou o sofrimento da mãe de Fernandinho, Ane, ao ver que o primeiro gol da Bélgica tinha sido marcado pelo filho. Após uma cobrança de escanteio, a bola resvalou no cotovelo do volante e enganou o goleiro Alisson.
"Eu estava na área dos familiares. Eu estava sentada ao lado da Ane, a mãe do Fernandinho. E quando aconteceu tudo, a gente não entendeu direito quem tinha feito o primeiro gol da Bélgica. e quando apareceu no telão que tinha passado no ombro do Fernandinho, a Ane botou a mão na cabeça e falou: 'Meu Deus, foi no meu filho! Foi no meu filho! Puxa vida, o Fernandinho não merece isso!", lamentou Glenda, que acompanhou o desespero das famílias.
"Foi um momento... não sei se foi porque eu acompanhei tanto as famílias por perto, né, fiquei tão perto deles, e a gente gravou 'Matrioskas' com a Ane, a Vera Lúcia, mãe do Gabriel [Jesus], a Nadine, mãe do Neymar. Não sei se misturou a minha emoção de mãe ao mesmo tempo, mas vê-la daquele jeito, vendo o que aconteceu naquele momento, 1 a 0 para a Bélgica e, infelizmente, a bola, em um toque quase cruel, para quem entende de esporte, bateu no ombro dele e entrou no gol do Brasil", disse, com os olhos marejados.
Glenda Kozlowski também revelou a atitude da mãe de Fernandinho e dos familiares dos jogadores após o fim do primeiro tempo, quando a Bélgica vencia o Brasil por 2 a 0.
"A Ane deixou a arquibancada um pouquinho, foi lá para cima, ficou respirando. Foi muito bonito na hora do intervalo, porque as famílias se juntaram e começaram a rezar. Foi um momento realmente muito especial. Em nenhum momento eles duvidaram que o Brasil podia virar. Mesmo alguns torcedores mais exaltados, em nenhum momento eles deixaram a peteca cair. As famílias acreditavam nos seus filhos, nos seus pais. Eu estava bem pertinho dos dois filhos do Fagner, que são pequenininhos ainda. O menorzinho ficava olhando assim: 'A gente vai ganhar, a gente vai ganhar!'", contou.
"O esporte é assim, né, Galvão. Não sei, eu sou uma ex-atleta. O esporte às vezes é cruel. Não tem muito jeito. Um ganha, um perde. Um classifica, um vai embora. Se a gente olha para esse resultado com tristeza e até com uma falta de sorte enorme, por que a bola bateu no travessão e não entrou, logo no início do jogo? A história poderia ter sido diferente. A história poderia ter sido diferente. O esporte não vive de 'se'. O esporte vive de resultado", completou.
Galvão consola Glenda: "É bom às vezes chorar"
Galvão Bueno também se emocionou com o relato de Glenda Kozlowski e perdeu a voz ao consolar a colega no ar. "Parabéns por suas palavras, também me emocionei aqui", disse com a voz embargada. O narrador tossiu e se recompôs para continuar sua fala.
"Parabéns por tudo que você disse. A Glenda, para quem não sabe, é uma tetracampeã mundial de bodyboard. Ganhou muito. Perdeu também. Sabe muito bem como são esses momentos, essa diferença entre vitória e derrota, as inevitáveis derrotas. Foi muito bacana, Glenda, muito legal a sua emoção, e muito bacana você trazer para o Brasil inteiro exatamente o que você conseguiu pegar da sensação das famílias", elogiou Galvão.
"Nós somos profissionais aqui. Eu sou um profissional de comunicação. Ronaldo é um fenômeno do futebol. Casagrande, um grande jogador de futebol. Hoje trabalhamos em comunicação. Você também, há tantos anos. Mas você também, com essa vivência do esporte, conviveu com as famílias. É muito importante, muito bacana você passar esse sentimento. Que as lágrimas venham. É bacana, é bom às vezes chorar. Beijo grande, Glenda, muito obrigado", agradeceu o locutor.
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