Em alta em "Malhação", Pally Siqueira mira trama das 23h: "Mais intensa"
Chegou a vez de Amanda em "Malhação - Vidas Brasileiras". Depois de centralizar os dramas de outros personagens, agora o centro da história da novela teen vai girar em tornar da portadora da Esclerose Lateral Amiotrófica, a ELA. Antes de Amanda tiveram destaque: Verena, Kavaco, Talíssia, Alex, Garoto e Érico.
"Amanda vai passar por um momento que os sintomas da doença serão bem visíveis. Ela já revelou ser portadora da ELA e agora vai atravessar uma fase bem difícil por causa das limitações físicas. Só que só o amor do Kavaco [Gabriel Contente] será fundamental e isso que vai se tornar maior, o foco da trama. É a história de amor desses adolescentes, um amor genuíno que supera e vence os obstáculos. É uma relação linda e que vai mexer com todos", diz a atriz.
Pally também contou que se cercou de todas as informações sobre a enfermidade. O objetivo foi poder passar veracidade na interpretação como portadora da doença neurodegenerativa de causa desconhecida e que acomete os neurônios motores, responsáveis pelos movimentos voluntários.
"Eu li muito, pesquisei e vi vários vídeos e em um deles, eu descobri a ex-modelo, Paula Falluh, que foi a minha principal fonte de pesquisa, de inspiração. Também recebi e recibo muitas mensagens e isso tem me ajudado bastante na composição".
Aos 25 anos, nascida em Arcoverde, sertão de Pernambuco, Pally assume que não se policiar com o sotaque --a personagem é pernambucana-- tem sido uma delícia.
"Em 'Totalmente Demais', eu fiz uma funkeira de Curicica, tive que aprender o carioca. Agora é maravilhoso não ter que se preocupar com isso", entrega, para logo concluir que também se identifica em outros aspectos com a adolescente da trama de Patrícia Moretzsohn. "Eu me identifico com o lado doce da Amanda também e dela ser amiga das pessoas e de ser alegre. Ela é também uma menina ativista e politizada como eu sou."
"Malhação - Vidas Brasileiras" é o segundo trabalho na televisão de Pally. Mesmo com audiência não tão boa nesta temporada, ela acredita no sucesso de projeto e até vislumbra novas oportunidades na emissora --em 85 capítulos, registrou média de 18,5 pontos, 20% abaixo dos 22,5 da temporada anterior, "Viva a Diferença". Cada ponto no PNT vale cerca de 240 mil aparelhos.
"Todo mundo sabe que 'Malhação" é a porta para fazer outras novelas na casa. Eu creio e a minha meta é a faixa das 23h, onde tudo é mais intenso. As pessoas sempre dizem que eu sou muito intensa e tenho um perfil para essa faixa de horário porque sou bem aterrada, fincada na terra, no chão. Mas trabalho é trabalho, o que vier vai ser bom. Amo teatro, televisão e cinema.
Coração livre
Pally, que se chama Palloma, é produtora do documentário "Samba de Coco", em parceria com Fábio Assunção, que foi seu namorado durante um ano. Eles terminaram o relacionamento em dezembro de 2017, seis meses após uma polêmica envolvendo o ator na cidade natal dela. Depois de participar de uma festa de São João em Arcoverde, vários vídeos foram divulgados mostrando Fábio discutindo com moradores e sendo até preso. Na época, ele foi indiciado por crimes de dano ao patrimônio público, desacato, desobediência e resistência.
Apesar de manter uma relação amigável com o ex, pelo menos nas redes sociais, Pally evita falar de Fábio Assunção. Diz que está editando o documentário, um curta, para transformar em um longa-metragem, mas ainda sem previsão de lançamento. Já com relação a um o novo amor, ela desconversa: "O meu coração está ocupadíssimo com o trabalho. Estou namorando essas pessoas, esses textos e essa equipe".
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