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"Herval Rossano foi o homem que mais amei", diz Mayara Magri

Mayara Magri - Zanone Fraissat/Folhapress
Mayara Magri Imagem: Zanone Fraissat/Folhapress

Jonathan Pereira

Colaboração para o UOL

27/07/2018 07h00

Mayara Magri abriu seu coração para Daniela Albuquerque no "Sensacional" de quinta-feira (26) e contou os últimos momentos ao lado do diretor Herval Rossano, que morreu em 2007, aos 72 anos. A atriz, afastada da TV há 14 anos, relembra que os dois levaram um bom tempo para engatar um romance.

"Em 'A Gata Comeu' [1985], ele se interessou muito por mim, mas não passou pela minha cabeça. Acabou a novela, fiz 'Dona Beija' [na Manchete] com ele também, nunca aconteceu mais nada. Vinte anos depois, ele vê uma entrevista minha na TV e me procura, dizendo que estava muito doente e precisava me ver. Falou: 'estou abandonado, sozinho, doente, não sei o que fazer'", recorda.

Depois de levar Rossano ao médico, os dois só se separaram com sua morte. "É um caos sua vida, sua cabeça. Sempre tive medo dele morrer, mas contratamos enfermeiras que me ajudaram muito, ficavam 24 horas no meu quarto. Eu queria estar do lado dele por mais difícil que fosse. E foi. Dois anos de muita tristeza. Anos difíceis mas lindos, alegres. A gente fazia de tudo para que ele fosse feliz, porque merecia", derrete-se.

As insinuações na época por conta dos 27 anos de diferença de idade a deixaram chateada. "As pessoas têm muito preconceito. Só eu sei o quanto amei e fui amada, o resto não importa. O que me machucou foi ele no final ele estar bem doente e acharem que eu tomava as atitudes e decisões por ele. Fui muito forte, apanhei por ter sido forte e não deixar que nada lhe acontecesse".

Mayara garante que tudo ficou para trás. "Não tem problema, já passou. Não tenho mágoa, tristeza, tenho saudade dele. Sinto falta dele até hoje. Foi o homem que mais amei", confessa. Aos 56 anos, a atriz não desistiu do amor.  "Meu sonho é ter alguém, construir minha vida daqui para a frente com alguém. ".