Campeão da "Dança" tenta o bi com Dani Calabresa: "Ela pega na minha bunda"
Campeão da "Dança dos Famosos" em 2017, Reginaldo Sama encara um dos desafios mais bem-humorados de sua carreira na edição deste ano. Para levar o inédito bicampeonato, o professor transpira todos os dias para fazer Dani Calabresa levar a sério os ensaios. Mas ele admite que tem sido uma comédia trabalhar com sua atual aluna, que estreia neste domingo (26) na competição da Globo.
"Estou tentando levar as coisas para a seriedade e ela fica brincando. Quando vou ensinar uma coisa e fico de costas, ela pega na minha bunda, cutuca meu sovaco, dá risada, é sempre muito bem-humorada. Por mais que eu tente puxá-la para o sério, não consigo", confessa o professor, aos risos. Em tempo: as apalpadas não preocupam a mulher de Reginaldo, Zu Oliveira, maior incentivadora do trabalho do marido.
Zoeiras à parte, o clima de descontração nos ensaios tem sido positivo. Reginaldo Sama está satisfeito com o desempenho da humorista do "Zorra" e acredita que ela deixará o público impressionado na primeira etapa da competição, com o ritmo baladão.
"A Dani vem me surpreendendo nos ensaios. Ela está dando até mais do que eu esperava dela, porque passou para a produção que tinha labirintite, não podia usar salto. Algumas limitações que poderiam dificultá-la no quadro e fazê-la cansar nas acrobacias. Mas ela está ganhando bastante confiança. Apesar dessas deficiências, acredito que a gente fará um trabalho bacana", projeta.
Maria Joana
Reginaldo Sama venceu sua primeira "Dança" com Maria Joana, em uma disputa acirrada com Nathália Melo e Lucas Veloso. Segundo o professor, o ótimo condicionamento físico da atriz foi fundamental para a conquista.
"Maria Joana tinha um corpo mais atlético, estava mais pronta para dançar. Em questão de habilidade, de pegar a coreografia, de aprender os passos, acho que Dani e Maria Joana são iguais. Elas se adaptaram rapidamente", compara.
Reginaldo Sama é o primeiro professor campeão da "Dança" a ir para a temporada seguinte. Ele gosta de ser querido pela direção e por Fausto Silva, que o chamou para a tradicional pizza em sua casa.
"Lembro que ele passou e eu falei: 'Pô, Faustão, nunca tive a oportunidade de tirar uma foto com você no programa, posso tirar aqui?'. 'Claro, Reginaldo Sama, você já é de casa!'. Olhei para a cara dele e pensei: 'O Faustão disse que eu sou de casa, velho! Estou com moral!'", comemora.
Sama fica feliz por seu trabalho ter sido aprovado pela direção, mas sente um peso maior para tentar o segundo título consecutivo: "Volto com todas as atenções em nós. A responsabilidade aumenta, porque como professor eu não posso errar. Tenho que passar segurança para a aluna ficar à vontade em cena. Mas a gente fica tão nervoso quanto a artista. Estou conseguindo manter a calma. Como já vivi essa experiência uma vez, já sei lidar melhor com o quadro".
Peladão no passado, "Mamona" no presente
Paralelamente à "Dança", Reginaldo Sama investe na carreira de ator e se prepara para participar de um filme de terror. Ele acabou de viajar pelo Brasil com o musical sobre a banda Mamonas Assassinas, como o guitarrista Bento Hinoto, papel que pertencia a Yudi Tamashiro: "Quando montaram o elenco, escalaram um cover do Yudi caso ele precisasse gravar um programa. Eu já dançava no musical e quando ele saiu eu já estava com o personagem pronto".
Apesar dos olhos puxados, Reginaldo não tem ascendência oriental. "Sou um japonês de Natal", brinca o potiguar. Com sangue indígena, ele adotou o nome "Sama" após voltar de uma viagem a trabalho para o Japão. Embora trabalhe com dança há mais de duas décadas, uma busca rápida na internet "entrega" um ensaio nu, experiência da qual ele não se envergonha.
"Já posei na 'G Magazine' quando dançava no Calcinha Preta. A época do 'Você Não Vale Nada' deu destaque aos bailarinos e veio o convite para posar. Dessa revista ninguém esquece (risos). O dinheiro que entrou foi muito bom, comprei um apartamento, deu um 'up' na minha carreira. Muita gente se envergonha de trabalhos assim. Para mim, somou muito. O passado faz parte da vida, temos que ter orgulho, não vergonha", ensina o dançarino de 40 anos.
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