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Ex-BBB Anamara será indenizada em R$ 12 mil após acusar agressão em boate

Thiago Duran/AgNews
Imagem: Thiago Duran/AgNews

Felipe Pinheiro

Do UOL, em São Paulo

05/09/2018 10h55

Anamara Barreira, que participou do "Big Brother Brasil" (em 2010 e 2013), receberá uma indenização de R$ 12 mil em um processo de danos morais contra uma boate de Goiânia. A decisão é da 6ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás.

A ex-BBB, segundo comunicado do Tribunal de Justiça de Goiás, alega ter sofrido assédio de um dos frequentadores da Boate Woods em 24 de agosto de 2014.

"Ela se envolveu numa discussão e foi conduzida por seguranças para uma sala isolada, onde sofreu agressão física", diz o TJ em nota.

Ainda de acordo com o tribunal, foram colhidos depoimentos de testemunhas que comprovaram a versão de Anamara.

"A ex-BBB foi assediada por um homem alcoolizado, que insistiu para tirar uma foto com ela e tentou agarrá-la e começou a puxá-la pelo braço. Anamara desvencilhou-se e retornou ao camarote, o que fez o homem a proferir palavras de baixo calão, iniciando uma nova discussão. Desta vez, segundo ela contou, os seguranças se aproximaram e a conduziram para uma sala afastada 'sob o argumento de que ela tinha causado confusão demais naquele dia'", diz o texto.

Em seguida, ela disse ter ficado presa em uma sala pelos seguranças com a justificativa de causar tumulto na festa. Ao deixar o recinto, a ex-BBB afirma no processo ter sido "agredida com um murro nas costas" e que por isso "caiu das escadas".

Após o episódio, a ex-BBB prestou queixa na delegacia. Em sua decisão, o desembargador Fausto Moreira Diniz afirmou que "os transtornos suportados, como constrangimento à sua liberdade de locomoção e agressões físicas e verbais, gerou o desequilíbrio do seu bem-estar e impotência diante da situação vivenciada, qual seja, o despreparo da equipe de segurança da apelada para conter situação adversa dentro do estabelecimento comercial, ocorrendo sim um abalo emocional a ensejar reparação". 

A defesa considerou no processo que "a sentença não possui conexão lógica com os documentos anexados e os depoimentos pessoais das testemunhas".

E diz, ainda, que Anamara não apresentou provas de seu relato, como documentos ou exame realizado pelo IML que comprovem as agressões.