Pela 3ª vez, autor usa recurso "vilão compra a casa e choca" em novela

Nesta terça-feira (4), foi ao ar mais um dos momentos da vingança de Roberval (Fabrício Boliveira) em “Segundo Sol”. O personagem enganou os Athayde e usou laranjas para comprar a mansão da família, apenas para humilhá-la mais um pouco.
A sequência gerou grande repercussão nas redes sociais, mas quem teve a impressão de já ter visto cena parecida, não está enganado. Autor da trama, João Emanuel Carneiro já utilizou o recurso do “vilão que rouba a casa da família rica e choca todos” em outras de suas novelas.
Logo em seu primeiro folhetim, “Da Cor do Pecado” (2004), o escritor já usou essa cartada. Depois que Afonso (Lima Duarte) foi assassinado na novela, Germana (Aracy Balabanian) precisou vender a casa onde eles moravam.
Ela então negociou com uma mulher chamada Francisca, que fingiu que seria a nova proprietária. Depois de Germana assinar os papéis, ela descobriu que Francisca era apenas uma fachada, e que Bárbara (Giovanna Antonelli), grande vilã da novela, era a verdadeira compradora. A megera fez de tudo para conseguir o dinheiro de Afonso, mas acabou fracassando. Quando comprou a casa, ela tripudiou de Germana. “Como é bom realizar um sonho, Germaninha. Agora sou a proprietária da casa que sempre quis ter”, bradou.
O autor então repetiu a situação em sua primeira novela no horário nobre, “A Favorita” (2008). A grande vilã Flora (Patrícia Pillar) já havia sido desmascarada por todos, mas estava longe do alcance da polícia. Para se vingar dos Fontini, a psicopata se aproveitou da fragilidade financeira da família, e usou um testa de ferro para comprar o rancho que pertencia a eles.
Como de costume, assim que os mocinhos descobriram a verdade, a vilã fez questão de humilhar a todos. Quando dona Irene (Glória Menezes), matriarca da família, começou a passar mal, a megera ainda disparou: “Estava demorando para essa velha dar um piti”.
Agora, em “Segundo Sol”, foi a vez de Roberval usar o truque para humilhar seus algozes, usando falsos negociadores para comprar a casa onde eles moravam. A diferença é que, dessa vez, o personagem permitiu que os moradores ficassem, desde que trabalhassem para ele.
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