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Corpo de Beatriz Segall é cremado em São Paulo

Beatriz Segall em 2016 - Eduardo Martins/Ag.News
Beatriz Segall em 2016 Imagem: Eduardo Martins/Ag.News

Guilherme Machado

Do UOL, em São Paulo

06/09/2018 15h31

Foi cremado na tarde desta quinta-feira (6) o corpo da atriz Beatriz Segall, que morreu nesta quarta. Ela estava internada no hospital Albert Einstein, em São Paulo, com problemas respiratórios. A cerimônia ocorreu no crematório Horto da Paz, localizado em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. 

O velório da atriz teve iniciou na noite de quarta. Por volta de meio-dia, o corpo deixou o hospital rumo ao crematório. Apenas a família e amigos mais próximos puderam participar da cerimônia, que terminou por volta das 14h30.

O funeral também ficou restrito a amigos e familiares. Atores como Juca de Oliveira e Eduardo Tolentino, além do ex-governador de São Paulo, José Serra, e o ex-senador Eduardo Suplicy estiveram presentes. Fãs, fotógrafos e jornalistas não tiveram acesso. 

Coroas de flores são retiradas para a cerimônia de cremação de Beatriz Segall  - Francisco Cepada/AgNews - Francisco Cepada/AgNews
Coroas de flores são retiradas para a cerimônia de cremação de Beatriz Segall
Imagem: Francisco Cepada/AgNews

Na manhã desta quinta-feira, o ex-ministro das relações exteriores Celso Lafer também compareceu ao hospital para se despedir da atriz. "Conheci a Beatriz desde criança. Ela era casada com Maurício Segall, meu primo. Os filhos dela são pessoas que eu conheço e convivo desde sempre. Eu me lembro muito dela como grande atriz, a última vez que estive com ela foi no velório do Maurício", declarou ele.

Na noite de quarta, o filho mais velho da atriz, Sérgio Segall detalhou os últimos momentos da mãe e disse que ela morreu dormindo. "Minha mãe já vinha com a saúde debilitada e, felizmente, acabou indo tranquila, estava dormindo, sem sofrimento, que era o mais importante", disse Sérgio, emocionado.

Juca de Oliveira ressaltou o legado da colega de profissão: "Ela deixa um manancial que ela fez e produziu. É uma perda inestimável, mas ela deixa uma grande história para o teatro brasileiro e para todos nós, artistas".