Morre a apresentadora Graça Araújo, do SBT, após AVC
A apresentadora Graça Araújo, da TV Jornal, afiliada do SBT no Recife, morreu aos 62 anos neste sábado (8) após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). A informação foi confirmada ao UOL pelo Hospital Esperança, onde a jornalista estava internada em estado considerado gravíssimo desde quinta-feira.
"A Direção médica do Hospital Esperança Recife informa o falecimento da jornalista Graça Araújo às 12h55 de hoje, ocasionada por um AVC hemorrágico extenso", informou o centro médico. "A pedido da família, com o objetivo de preservar este momento, não haverá pronunciamento da equipe médica que acompanhou a paciente", completou a assessoria do hospital em nota.
O velório de Graça Araújo acontecerá na noite deste sábado, no cemitério Morada da Paz, em Paulista (PE), a partir das 19h, e será aberto ao público. No domingo, haverá uma cerimônia de cremação restrita à família da apresentadora, informou a TV Jornal.
De acordo com informações da TV Jornal, Graça Araújo sentiu-se mal e perdeu a consciência enquanto treinava em uma academia na zona sul do Recife. A jornalista recebeu os primeiros socorros no local e foi levada ao hospital pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).
Graça Araújo era uma das jornalistas mais respeitadas de Pernambuco. A apresentadora entrou na TV Jornal em 1990 e participou da criação do telejornal que comanda há 26 anos. Em suas redes sociais, ela mostrava sua rotina de exercícios e provas — já disputou maratonas e Corrida de São Silvestre, em São Paulo.
Ela comandava o "TV Jornal Meio Dia" e o programa Rádio Livre, da Rádio Jornal.
Exemplo para as mulheres: "Somos iguais"
Maria Gracilane Araújo da Silva, ou simplesmente Graça Araújo, era natural de Itambé, Zona da Mata de Pernambuco. Ela nasceu em uma família formada por oito irmãos e não chegou a conhecer o pai.
Em entrevista ao site da TV Jornal, em 2016, a apresentadora, que cogitou fazer medicina, falou sobre a missão que abraçou no jornalismo enquanto representante de mulheres negras:
"Nós somos iguais, não é? A vida é que nos diferencia. Mas eu acho que ajudei nesse aspecto, de ser exemplo para outras mulheres, até para serem jornalistas".
Ela começou a trabalhar aos 14 anos de idade e cursou jornalismo na Faculdade Integrada Alcântara Machado, em São Paulo, nos anos 80. Formada, retornou a Recife, onde realizou o sonho de trabalhar na rádio. Posteriormente, conquistou seu primeiro emprego em televisão em uma afiliada da Manchete na capital pernambucana. Em suas palavras, ela se considerava uma vitoriosa
"E eu agradeço a Deus por ter dado certo. Eu penso em Deus todos os dias, eu divido tudo com ele, eu peço ajuda, ajuda pra correr, ajuda pra trabalhar, eu acho que ele manda em tudo. Se todo mundo acreditasse nele e fizesse o que ele diz, amar o outro como a você mesmo, a gente resolvia tanta coisa", afirmou ela para a TV Jornal.
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