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"Que haja esperança", diz Paolla Oliveira sobre lançamento de minissérie

Antonio Calloni e Paolla Oliveira - Reprodução/Instagram
Antonio Calloni e Paolla Oliveira Imagem: Reprodução/Instagram

Rodrigo Soares

Colaboração para o UOL

18/09/2018 10h50

Estrela de "Assédio", nova minissérie da Globo, a atriz Paolla Oliveira não esconde a satisfação com o trabalho, que estreia primeiro no Globoplay. No Instagram, ela falou sobre o que espera a partir do momento que o público veja os episódios.

"Essa semana, dia 21, estreia 'Assédio' no Globoplay. Tenho orgulho de estar num projeto tão intenso com uma equipe afinada e com colegas que admiro tanto. Que ela permita a discussão sobre esse assunto num momento tão importante. Que as 'vozes' se sobreponham ao silêncio, a dor, a vergonha que tanto tempo se fizeram presente, sob tantos aspectos, na nossa cultura. Que haja esperança", escreveu ela.

Em "Assédio", Paolla é Carolina, advogada, paciente de Roger (Antonio Calloni),  que se envolve com o médico e se torna amante e futura esposa dele.

"Não é sobre sexo, o erótico, o fetiche, é sobre dor, é frio, é duro. É muito maior sobre a expectativa de quem vai ver querendo algo a mais", explicou a atriz.

A série, de Maria Camargo, é livremente inspirada no livro "A Clínica: a Farsa e os Crimes de Roger Abdelmassih", de Vicente Vilardaga. O ex-médico, especialista em reprodução humana, abusou sexualmente de muitas pacientes enquanto estavam sob efeito de sedativos.

Durante as gravações, Paolla enfrentou uma situação difícil ao ter fotos em que aparece seminua vazadas por um cinegrafista. Em entrevista, ela contou que a justiça foi acionada.

"O processo está correndo, aquilo foi uma coisa totalmente burocrática e não houve perdão, não tem por que ter. Se eu faço uma coisa eu assumo, você também, é que o processo foi junto com a Globo, porque a emissora também foi prejudicada nisso. Então é uma questão empresarial, não sou eu que toco, é a TV Globo", disse.