Fontenelle manda recado a Anitta após desafio: "Jamais ceda a pressões"
Curta e grossa, Antonia Fontenelle mandou um recado a Anitta, depois que a cantora publicou vídeo reafirmando não apoiar a campanha do deputado federal Jair Bolsonaro, candidato à presidência da República pelo PSL.
Na mensagem, Fontenelle esnoba a campanha criada por alguns famosos contra o ex-capitão do Exército e, diretamente a Anitta, pede para que ela não "ceda a pressões".
"[Estou] com a pipoca em mãos para assistir ao resultado desses desafios. Lembrando sempre: a merd* que o nosso país se encontra vai além de desafios bobos", inicia a apresentadora. "Estou lendo o seu livro, [Anitta,] bem antes de você. Estou chocada. Mas eu te entendo, você só tem 25 anos. Portanto, vai um conselho de uma mulher de 44: jamais ceda a pressões", avisa.
No post, a atriz e apresentadora demonstra também um certo alívio. "Ainda bem que os famosos não decidem as eleições".
A polêmica começou depois que, em vídeo postado neste domingo, Daniela Mercury convoca mulheres para ato contra Jair Bolsonaro, que acontece dia 29 de setembro, e desafia Anitta a aderir a campanha virtual do #EleNão, criada nas redes sociais por internautas contrários ao ex-capitão do Exército.
Anitta (que já estava sendo pressionada por uma posição política publicamente) cedeu, e logo depois postou um vídeo avisando (com todas as letras) que não apoia o deputado Jair Bolsonaro. A cantora também deixou claro que não queria menosprezar o movimento.
"Quero mulheres fortes, sem 'mimimi'"
Antonia Fontenelle defendeu o seu voto em Jair Bolsonaro, durante entrevista com o pastor Silas Malafaia, exibida em seu canal no YouTube, na última segunda-feira (17).
"Não venham aqui me dizer que estou fazendo campanha para o Bolsonaro, mas eu já disse e repito: estou torcendo, sim, para que o Bolsonaro seja presidente desse País. Sou mulher, sustento os meus filhos, ajudo na criação da minha neta, não gosto de vitimismo", iniciou.
"Quando eu andava de ônibus, se um tarado viesse encostar em mim, ele iria perder algum órgão no dente. Porque eu sou essa mulher de reagir, não sou essa mulher de ficar chorando. Então, as mulheres que eu entendo como mulheres são fortes, guerreiras. A pergunta é: você gosta de negro, de gay? Não [é essa a questão]! A pergunta [que deve ser feita] é 'qual é o seu plano para a saúde e a educação, para tirar esse país da merd*. Então, o País que eu quero para mim é de mulheres fortes, mulheres que não ficam de 'mimimi'. Vivemos numa democracia e espero que respeitem a minha opinião", finalizou ela.
Segundo a última pesquisa Datafolha, a candidatura de Bolsonaro tem mais apoio entre homens (35%) do que entre as mulheres (18%). A rejeição do eleitorado feminino ao candidato está em 49%, cinco pontos maior que entre o masculino.
No Facebook, a página "Mulheres unidas contra Bolsonaro" ultrapassou a marca de mais de 2 milhões de integrantes.
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