"Dá para viver com os direitos autorais", diz Luka dona do hit "Tô nem aí"
"Tô nem aí", hit do verão de 2004, abriu as portas da cena musical para Luka, na época uma jovem de 23 anos, que dois anos antes havia sido eliminada de reality musical "Fama". Foi graças ao programa que ela chamou atenção de um produtor, que percebeu no timbre de voz dela um quê de Shakira. Tocada à exaustão dentro e fora do Brasil, "Tô nem aí" estourou e colocou Luka no time de artistas donos de um só sucesso.
"Sei que alguns brasileiros me veem como cantora de uma só música, mas eu tive também outras boas canções. Graças a Deus, durante esses 14 anos minha agenda nunca parou e eu continuei gravando os meus discos. Faltou aparecer um pouco mais na mídia? Faltou. Hoje, eu tenho as redes sociais para pedir para as pessoas me acompanharem. Há um tempo atrás não existia essa ferramenta e aí ficou no imaginário que estava sumida", concorda.
Ainda em processo de escolha de repertório, o álbum deverá ter a novidade que ela pretende lançar nos próximos dias: uma versão 2018 de "Tô nem Aí", produzida pelo DJ Dennis.
"Ficou incrível. Acredito que vai ser outro sucesso", prevê Luka, que coautora da música, parceria com o cantor Latino. A receita pelos direitos da composição deu "casa e carro" e ainda gera muitos rendimentos à cantora --ela não revela os valores. "Não posso reclamar da minha situação financeira. Dá pra viver com os direitos autorais, sim, e muito bem, obrigada", entrega.
Aos 39 anos, mãe de uma adolescente de 14, Luka também tem feito sucesso nas redes sociais com selfies cada vez mais sensuais. "Estou mais solta com relação à sensualidade, não tenho mais tanto medo de me expor. Me sinto na melhor fase da minha vida, mais madura, segura, mais mulher e por que não mostrar isso para as pessoas? Estou feliz e estou bem comigo e isso reflete."
E pensar que Luka já passou por uma depressão há alguns anos. Ela conta que atravessou um momento ruim ao questionar sobre a sua carreira, mas conseguiu superar. "Sofri, mas eu entendi que a vida é uma só e que eu posso me reinventar sem perder a minha essência e o mais incrível que eu descobri é que a minha relação com a música pode até passar pelo mercado, pelo sucesso ou não, mas é uma relação é tão genuína que eu não preciso sofrer. Eu preciso só fazer música e cantar para estar feliz", explica.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.