Nelson Freitas desmente áudio em que chama eleição de Haddad de "pesadelo"
Nelson Freitas desmentiu a autoria do áudio de um "exercício do pesadelo", narrado por uma voz atribuída a ele e que "viralizou" nas redes sociais e nos aplicativos de mensagens como o WhatsApp. No material, uma voz identificada como sendo do ator global diz que uma possível vitória de Fernando Haddad na eleição presidencial seria um "pesadelo" e que o petista declararia Lula, preso desde abril, como verdadeiro presidente do Brasil.
"Tem um áudio circulando por aí, e às vezes vem até anexado a uma foto minha, sobre um texto que diz sobre um pesadelo. Na verdade, o texto não é meu, a voz não é minha, eu não sei quem foi que postou isso, talvez tenham achado parecido com a minha voz, mas quem me conhece de verdade sabe que essa voz não é minha. Aqui, com os meus amigos do Instagram, eu estou fazendo esse protesto para que fique tudo muito claro", esclareceu Nelson Freitas em sua rede social.
"Estamos em um momento muito importante da nossa democracia, a polarização infelizmente é o que acontece, mas é muito bom para a democracia que nós tenhamos opções de votos. Eu desejo a todos uma boa eleição. Que a gente consiga escolher bem nossos representantes. Paz e amor", concluiu o ator.
Leia a íntegra do "Exercício do Pesadelo", texto contra Fernando Haddad com narração atribuída a Nelson Freitas:
"Imagine se no primeiro dia de janeiro de 2019, esse macabro dia, você acorda, começa a assistir a TV e fica atônito. Você está na sua casa vendo a posse do Haddad como novo presidente do Brasil. Nesse exato momento, você percebe que no mesmo palanque estão Dilma Rousseff, José Dirceu, Lindbergh [Farias, senador pelo PT], Gleisi [Hoffmann, senadora pelo PT e presidente do partido], [Guilherme] Boulos [candidato a presidente pelo PSOL], [João Pedro] Stédile [dirigente do MST], FHC [ex-presidente do Brasil], Ciro [Gomes, candidato a presidente pelo PDT], Marina [Silva, candidata a presidente pela Rede], entre outros. Além, é claro, daquelas nossas grandes personalidades internacionais, como [Nicolás] Maduro [presidente da Venezuela] e Evo Morales [presidente da Bolívia].
É o pesadelo. Abalado, você ouve a primeira declaração do novo presidente, enaltecendo o heróis Lula e proclamando sua liberdade, e sem sentir o mínimo de vergonha, declara o detento como novo e verdadeiro presidente do país.
Em rápidos e constantes flashes, a nossa mídia vai noticiando as festas espalhadas pelo Brasil por pessoas com suas camisetas e bandeiras vermelhas que sorriem, sorriem e debocham dos vencidos opositores. Feministas dançam nuas pelas ruas com os dizeres 'Lula livre' pintados em seus corpos. Os comunistas, a comunidade LGBT, os sindicalistas levam carros de som para as ruas e orquestram um tipo de parada fora de época. E com tristeza você relembra de todos os manifestos que participou contra os mandos e desmandos do governo petista. Contra a perpetuação da miséria, contra o aparelhamento total do Estado e contra a corrupção.
Não se conformando com a volta do poder para as mãos dessa grande milícia vermelha, que é o petismo e seus puxadinhos, você, você isentão, ou aquele mesmo que mesmo tenso sido avisado votou no [João] Amoêdo [candidato a presidente pelo Novo], no Álvaro [Dias, candidato a presidente pelo Podemos], você vai sentir o arrependimento de sua inércia e do desperdício do seu voto. Porém, neste pesadelo, nada mais poderá ser feito, e veremos e ouviremos um 'Viva a República Socialista do Brasil'.
Pois é, cidadão brasileiro. Não é o momento de ser isentão. Não é o momento de ser legalzinho, estou fora das polaridades. O Brasil está, sim, polarizado, e nós precisamos escolher o nosso futuro neste momento. Nós, brasileiros, não podemos viver esse pesadelo, pois esse pesadelo, se começar, não saberemos mais quando e nem como ele irá acabar.
Fica aqui um aviso para todos os isentões, para todas essas pessoas que acham bacaninha votar em pessoas que estão derrotadas nas urnas e que, por consequência, estão jogando seu voto fora. Nestas eleições, quem joga o seu voto fora, tanto não indo votar ou anulando seu voto ou votando em quem certamente não vai ganhar, estará ajudando a que nós vivamos esse pesadelo de uma forma prática.
Não é hora, não é momento e não dá mais. Todos nós, brasileiros, precisamos colocar a mão na consciência, o nosso dedo na urna eletrônica e votar certo. Votar contra a implantação desse projeto macabro e vermelho no nosso país".
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