Júlio, do "Cocoricó", vira youtuber e lança canal no Dia das Crianças
Júlio, garotinho que marcou a infância de gerações no programa "Cocoricó", continua na fazenda com os avós, mas trocou a audiência da TV pelos "joinhas" da internet. Sem programas inéditos na Cultura há cinco anos, o personagem agora é youtuber e lança seu canal, de forma independente, nesta sexta-feira (12), Dia das Crianças.
O projeto foi criado pelo manipulador do boneco, Fernando Gomes, profissional com 32 anos de experiência na TV e que deixou a Cultura em 2016. Dono dos direitos do personagem, ele recebeu o UOL na "casa" de Júlio, montada em um estúdio no Pacaembu, zona oeste de São Paulo.
No canal, Júlio diz ter construído o próprio cenário com papelão e conta com a ajuda do avô como cinegrafista, mas nos bastidores Fernando Gomes tem o apoio da atriz Joyce Roma, sua mulher, como diretora de arte, e de Rafael Ianni como câmera. Lâmpadas simulam a luz do sol, e o som de passarinhos traz o ambiente rural do programa de TV.
Segundo o manipulador e diretor de TV, Júlio é um youtuber diferente dos atuais, sem "banheira de Nutella" nem sorteio de brindes para receber curtidas.
"Há muito tempo me cobram: 'Por que o Júlio não está na internet?'. Há um padrão de qualidade que deve ser mantido. Posso afirmar, que os pais podem colocar o filho vendo o Júlio que eles não têm nenhum risco, não vão se arrepender", promete.
O padrão de qualidade da TV também será mantido na trilha sonora. O músico Hélio Ziskind, autor do tema de abertura de "Cocoricó", compôs uma música exclusiva para o canal.
Fernando Gomes grava conteúdo desde julho, entre histórias, entrevistas e outros quadros do canal. Antes do lançamento, o manipulador publicou vídeos de famosos como Paolla Oliveira, Cid Moreira e Deborah Secco para divulgar a estreia: "É quase uma TV pequena nascendo".
O Canal do Júlio começará com cinco vídeos nesta sexta e terá conteúdo inédito às terças e quintas. Mas o manipulador não quer que o público infantil passe o tempo todo no YouTube: "O Júlio fala para as crianças lerem um livro, brincarem e depois assistirem ao vídeo. Temos muito a acrescentar para elas e também para os adultos".
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